Na base do conhecimento está o erro

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Não consegue pagar a renda!

Durante a presente legislatura (2011-2115), pelos votos obtidos e deputados eleitos, o PSD vai receber um total de € 27.993.983,00 (vinte e sete milhões novecentos e noventa e três mil novecentos e oitenta e três euros) de subvenção pública.

Contudo, vai ter que abandonar a sede da concelhia de Lisboa por não ter dinheiro para pagar a renda.

A crise aperta. E esta, hien!?


Lei boomerang

Os comportamentos que praticamos podem
muito bem vir a ser praticados connosco.

 

Os cidadãos tem o dever de questionar os seus representantes eleitos.
Mas questionar implica ouvir!

E questionar nunca será insultar. Penso eu.


Isto é Portugal: incumprimentos sucessivos!

 

Enquanto não mudarmos determinados tipos de comportamentos e de postura, não seremos capazes de sair desta realidade.

Nem défice de “by the book”, nem excesso de desenrascanço.
É preciso começar a fazer as coisas como deve ser!


E se o Euro acabar (4)?

Entrar no Euro é muito bem capaz de ter sido um erro. Mas sair de livre vontade da zona Euro é outro.
Corrigir um erro com outro erro não é a solução.
E, verdade seja dita, para já Portugal não tem alternativa.

Agora, se o Euro acabar, isso será outra história.


E se o Euro acabar (3)?

Se tivermos em conta que Portugal tem uma dívida no produto no valor de 100% do PIB, e considerarmos que um retorno ao escudo poderá implicar uma desvalorização deste para metade, que implicações decorrem daqui no valor da riqueza nacional e na percentagem da dívida no produto?

A saída do Euro será a entrada de Portugal na bancarrota?


Aplaudo

Em 1986, num trabalho universitário, escrevi o seguinte:
A disciplina de voto no Parlamento é castradora da consciência individual. É, para mim, o segundo pecado da democracia representativa.

Embora ainda não seja totalmente livre – o deputado fica obrigado a fundamentar o voto perante a direcção da bancada e há matérias que continuam obrigadas à disciplina de voto – aplaudo a decisão do PS para a liberdade de voto parlamentar.

É, inquestionavelmente, um passo na direcção certa.

Só lamento que não tenha sido o PSD a tomar esta iniciativa e espero que esta postura se mantenha quando o PS voltar a ser poder.


Usurários

 

O custo das participações de acidentes, elaboradas pela PSP ou GNR, foi actualizado e passou de 4 centimos para 10 euros por folha (aqui).

Estamos rodeados por usurários.

Mas, infelizmente, não é de admirar. Somos governados por usurários!


Ricardo Salgado e o FMI

Ricardo Salgado, presidente do BES, manifestou a sua preocupação com uma intervenção do FMI no nosso país (aqui), pois esta, se for feita com a mesma metodologia que foi utilizada na Grécia e na Irlanda, será danosa para a banca portuguesa e consequentemente para Portugal.

Não é que não concorde com as afirmações feitas, mas não consigo deixar de pensar no significado desta frase: “uma diminuição dos depósitos nos bancos portugueses.”


E se o Euro acabar (2)?

Consideremos as seguintes possibilidades:

1º  – a Eurozona desmembra-se e o Euro acaba;
2º  – a Eurozona mantém-se, mas os países do sul abandonam o Euro;
3º  – a Eurozona mantém-se, mas Portugal sai do Euro.

No que respeita ao caso concreto do nosso país, qual é o principal problema que decorre destas circunstâncias?

Não é difícil perceber que, para um país que importa 75% do que come, a desvalorização da moeda implicará um aumento brutal no preço dos bens de primeira necessidade e que o impacto social será elevado.

Estou convencido que, se Portugal sair do Euro e permanecer na União Europeia, irá vivenciar um período de convulsão social como nunca experimentou.
Não tendo um sector primário e secundário devidamente estruturados, Portugal não pode sair do Euro sem igualmente sair da União Europeia, pois para alimentar a sua população não poderá continuar a cumprir os articulados – regulamentos e directivas – europeus.

É claro que podemos entrar em incumprimento, mas por quanto tempo?


E se o Euro acabar?

 

Pelos vistos, é uma hipótese … em aberto.

Ou não? (aqui)


Intervenção

(capa jornal i)

 Há demasiados interesses a exigi-lo. Até o nacional!

Vai haver uma intervenção em Portugal.
Mas, de que tipo?


“Constitucionalices”

A proposta de revisão constitucional do PSD, bem como as eventuais (contra?) propostas que serão apresentadas pelos restantas partidos com assento parlamentar, continua a concentrar-se nos fait divers habituais.

O que é essencial para o sistema político, e para o regime vigente em Portugal, é a clara definição do seu enquadramente constitucional: Presidencial ou Parlamentar.

Menos do que isto não é aceitável. Menos do que isto é um acto de cobardia.
Ou os interesses do país estão abaixo dos interesses dos partidos?


Nova ameaça?

 

Decorem este acrónimo: NDM-1

Segundo um estudo publicado no The Lancet, poderá tratar-se na nova ameaça à saúde mundial.


Já não há pandemia

 

A organização Mundial de Saúde (OMS) decretou o fim da gripe A.

Como o Governo já foi avisado que não haverá reembolso, no Outono, devido ao interesse nacional, as vacinas serão integralmente distribuidas aos primeiros a chegar.


Sobre o estado das coisas

 

Aconselho a leitura deste artigo da Margarida Peixoto no Diário Económico.


Congresso PSD

Primeiro mau sinal: o não cumprimento do horário previsto.

Trata-se dum exemplo que a população dispensava.

(Sim, nos restantes partidos políticos portugueses também acontece o mesmo)


Perguntas

Como é possível que o PSD se tenha abstido na votação do OE?
Em nome da estabilidade, vendem-se os principios e traem-se aqueles que votaram em nós.

Sim, votei PSD nas legislativas. Sem convicção, mas votei.
Tinha a esperança que a incoerência se cingisse ao episódio deplorável das listas de deputados.

Enganei-me.


Promessas e programas

Eis os programas políticos dos partidos com representação parlamentar:

PS
PSD
CDU
CDS
BE

Tendo em conta as observações que se escrevem por aí (entre outros, aqui, aqui, aqui e até aqui) sobre o conteúdo dos diversos programas políticos, tomo a liberdade de reproduzir parte de um artigo meu, publicado a 29 de Maio de 2008, no jornal O Primeiro de Janeiro.

“(…) Algo terá que mudar. Sugiro o seguinte: Porque não a possibilidade de recurso jurídico, por parte dos cidadãos, quando e se os programas eleitorais que os partidos políticos apresentarem ao sufrágio eleitoral não forem cumpridos? Assim, os programas eleitorais podiam efectivamente ser autênticos contratos sociais (…).”

E porque não?
Era a melhor maneira de acabar com o chorrilho de promessas que insultam a inteligência da população!


Impressão (2)

É de mim, ou o Eduardo Pitta também não aceita comentários?


À portuguesa?

Alguém me diz o que significa isto?


Impressão

É de mim, ou o Pacheco Pereira JAMAIS aceita comentários?


Erros a mais

Não contando com a reacção de determinadas personalidades do próprio partido, Pacheco Pereira apresentou este simples, e não menos meridiano, argumento (ou facto, segundo JPP): Errar é humano!

Por isso, os dirigentes do PSD também erram.
A vantagem advém dos erros dos sociais democratas não serem tão gravosos como os do PS.

Infelizmente, são erros. Então qual é a receita?

Internamente, para os que contestaram as decisões da direcção do partido, comer e calar para no futuro dispor.
Externamente, para os portugueses, engolir sapos.

Há erros a mais nos partidos políticos portugueses. Assim como também há demasiado “estatuto”.

Veremos quem irá engolir sapos …


Dilema

Com as listas de deputados que o PSD apresentou, nas próximas legislativas (2009) o dilema da escolha passa a ser o mal menor.

O mal do PS e o mal (menor) do PSD.

Nunca imaginei que seria confrontado com uma escolha destas!!!


Sabia ou saberia?

Questionado quanto à compra de 30% da Média Capital, entidade que controla a TVI, pela PT, José Sócrates garantiu que nem ele nem o governo tiveram conhecimento da iniciativa.

No entanto, sendo o Estado detentor de golden share na PT, é muito estranho que assim seja.

Não é isso que afirma a presidente do PSD.

A ver vamos.

Se a direcção da TVI, televisão que lidera os ratings de audiência nacional, for substituída …