Não é possível deixar de notar que só depois de ter sido obrigado pela Comissão Europeia, e mesmo assim a muito custo, é que o Governo partilhou o PRR para a devida consulta pública. Sabemos que a verdadeira intenção é apenas cumprir um formalismo, porque se o Governo estivesse realmente interessado em contributos não o teria feito só agora.
Seja como for, fizemos um esforço para fazer uma leitura do documento. Gostamos especialmente desta parte: “O presente documento constitui uma síntese da versão atual do PRR e tem como principal objetivo servir de suporte a uma nova audição pública e dos principais stakeholders, previamente à submissão formal do Plano à Comissão Europeia. Esta síntese contempla a globalidade dos elementos da versão mais atual do PRR com exclusão de alguns elementos técnicos ainda em elaboração, nomeadamente os relativos aos custos e a alguns marcos e metas”.
Estamos, portanto, perante um upgrade incompleto do plano Costa e Silva com alguns números e gráficos que não correspondem ao que será feito, pois os custos, marcos e metas ainda estão a ser elaborados.
É isto que o Senhor Primeiro-ministro quer colocar à consulta pública? Um plano sem metas definidas?
De qualquer maneira, após a leitura do documento, fiquei com a ideia que finalmente o PS vai dar cumprimento às promessas eleitorais das legislativas de 2009, 2011, 2015 e 2019.
Mas, e o Portugal de 2021?
Vivemos noutro tempo e as necessidades são outras. A economia não interessa? Os agentes privados não interessam?
Não precisamos de mais um orçamento para a administração pública, especialmente um que comtempla medidas que já deviam estar realizadas.
Não é difícil perceber o que vai acontecer à bazuca. Nem que não será o país a ganhar com a mesma.
O PRR é uma mão cheia de mais Estado. Não passa disso.
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2021-02-17 | Categories: conhecimento, gestão pública, ironia, opinião, política | Tags: antónio costa, bazuca, falta de vergonha, plano recuperação e resiliência, pobreza, prr, UE | Leave a comment
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“É óbvio que Portugal e os EUA têm sistemas de impostos muito diferentes, mas para um investidor, o que interessa é o potencial do investimento gerar retorno. O sistema de impostos português e a forma como a economia é gerida condenam a maior parte do território nacional a perdas prediais.”
Neste artigo, a Rita Carreira sintetiza muito bem quer o modo de ser português (a inveja) como a visão do pensamento de esquerda (preferência pela pobreza sobre e riqueza).
Os socialistas não desejam um país rico, preferem um país pobre e suspiram por um país ainda mais miserável.
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2019-11-19 | Categories: curiosidades, economia, gestão pública, ironia, opinião, portugal, responsabilidade | Tags: antónio costa, futuro, gestão pública, investimento directo estrangeiro, pobreza, socialismo | Leave a comment

Para o líder do partido comunista português (PCP) existe uma diferença fundamental entre as medidas tributárias decididas pela direita e pela esquerda. Os impostos determinados por esta são bons enquanto os da direita são maus.
Vergonhosamente, Jerónimo de Sousa diz que o Orçamento de Estado (OE) não é do PCP, mas sim do partido socialista. Todavia, tem estado a negociar o mesmo. Não tarda muito, virá reclamar que as “boas” medidas incluídas no OE devem-se à acção do PCP.
A verdade é que os comunistas preparam-se para aprovar impostos. Contudo, tal não é motivo para crítica porque estes impostos são benéficos.
Não é o cidadão português quem vai pagar o aumento de taxas cobradas aos bancos. São os clientes destes. Não é o cidadão português quem vai pagar o aumento dos combustíveis. São os clientes das distribuidoras de combustíveis. Resumindo, os portugueses vão pagar mais. Cortesia do PS, PCP e BE.
Para além disso, à semelhança dos seus parceiros de coligação parlamentar, Jerónimo de Sousa já é um milagreiro.
Afirmou, na Maia, que correram “com o Governo PSD/CDS-PP e, se eles cá estivessem, nada deste pouco e limitado avanço que tem sido concretizado nas negociações com o Governo do PS, nada disso teria sido alcançado. Antes pelo contrário, teríamos o PSD/CDS-PP a continuar a impor uma política de exploração e empobrecimento”.
Também graças ao empenho comunista, no período de dias, Portugal reduziu significativamente o número de pobres. E o líder comunista vivencia um paradoxo, pois como aufere o salário de deputado é um homem rico!
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2016-02-09 | Categories: conhecimento, curiosidades, democracia, ditadura, gestão pública, opinião, política, responsabilidade | Tags: demagogia, falta de vergonha, gestão pública, jerónimo de sousa, mentalidade, pcp, pobreza, políticos, responsabilidade | Leave a comment
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