Na base do conhecimento está o erro

Posts tagged “ministro das finanças

Vitor Gaspar (5)

José Gomes Ferreira – O Estado admite entrar no capital social dos bancos que não passarem na avaliação da Troika?

Vitor Gaspar – Existem procedimentos supletivos que são conhecidos de todos.


Vitor Gaspar (4)

José Gomes Ferreira – Vai ser possível manter os cuidados de saúde aos portugueses?

Vitor Gaspar – O objectivo é fazer com que seja possível manter esses apoios.


Vitor Gaspar (3)

José Gomes Ferreira – Porque é que está a ir além do que está acordado com a Troika?

Vitor Gaspar – Para assegurar o cumprimentos dos objectivos previstos.

José Gomes Ferreira – Vai dizer à Troika que 78 mil milhões de euros não chegam?

Vitor Gaspar – De maneira nenhuma.


Vitor Gaspar (2)

Está previsto um aumento de 1200 milhões em receitas para 2012 e 2013.

Sem novos impostos?  Alguém acredita?


7,5%

Os juros da dívida pública nacional ultrapassaram os 7,5%.

Lamento, mas não há nada que possa explicar a incompetência do nosso Ministro das Finanças.

É perfeitamente aceitável que faça projecções de acordo com determinados parâmetros.

Mas é incompreensível que expresse publicamente os limites considerados. Ao fazê-lo, está a sujeitar as obrigações do tesouro a maiores pressões.

Será que não se apercebe das consequências das suas declarações?


(in)flexibilidade

 

O Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, afirmou ser inflexível quanto ao défice.

“Sim, sou inflexível: o défice tem que ser de 4,6%”

Muita atenção, porque a inflexibilidade deste homem implica uma amplitude maior do que a do espectro eletromagnético.

Assim, é muito provável que quando este Ministro diz défice de 4,6% queira realmente dizer défice de 10%.

 


Manobras

Apesar de conscientes das implicações da quebra de receitas fiscais e do aumento da despesa pública, quer o Primeiro-Ministro, quer o Ministro das Finanças sempre afirmaram que não haveria aumento de impostos. É muito provável que no seu íntimo estivessem [desesperadamente] à procura de uma maneira que lhes permitisse fazer o contrário.

Mas eis que a situação propicia o momento tão ansiado.

Não sabendo governar em minoria parlamentar, parece-me que estão a aproveitar as negociações para a viabilização do orçamento de estado para afirmar que o aumento dos impostos é inevitável e que a responsabilidade desse aumento é decorrente das propostas apresentadas pelos partidos da oposição.

Manobras ou preparação para legislativas antecipadas?