Na base do conhecimento está o erro

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A falta de vergonha bloquista continua.

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Francisco “tele-evangelista” Louçã criticou a “porta-giratória” entre o poder político e económico por considerar que a mesma origina distorções e concentração de poder.

É claro que não se estava a considerar parte nessa concentração. Louçã faz parte do conselho consultivo do Banco de Portugal. Todavia, como já não é deputado nem líder partidário, deve pensar que já não distorce nem concentra nada. Como se fosse possível, e a Francisco Louçã não é possível, deixar de fazer política apenas porque já não se dirige um partido. A exclusividade de Francisco Louçã agora é outra. No entanto, deve notar-se que esta exclusividade não só não é praticada ou cumprida como também não é impedimento para a acção política.

Não é que não exista uma ligação entre a política e a economia em Portugal. Contudo, as criticas de Louçã são incoerentes. Porquê? Porque Francisco Louçã também é um exemplo da máquina “muito bem oleada” de concentração de poder que rege Portugal. E, em boa verdade, Louçã não tem problemas com a concentração de poderes. Não. O que o aborrece é que sejam outros, e não ele, a concentrar o poder.


Estado Novo

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Durante o Estado Novo havia nepotismo, favorecimento ilícito, corrupção, leis feitas à medida, cartéis, etc.

Então, considerando a nossa realidade, devemos viver no Estado Velho!


Também tu, Bernardino, meu filho!

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Tu quoque, Bernardino, fili mi!

Porque existem ajustes directos bons e maus.

E os do Bernardino e restantes camaradas são muito bons!


Putin e os Referendo(s)

Não tenho qualquer dúvida que Putin aceite o resultado da consulta na Crimeia.

Mas, aceitará sequer que as regiões russas descontentes com Moscovo possam realizar semelhante iniciativa?

 


Vitor Gaspar?! Quem? Eu? Não! Chamo-me Bernardino Soares!

O titulo também podia ser realidade a quanto obrigas.
Excelente texto de Rui Ramos!

Para os comunistas, a única austeridade válida é a que os próprios praticam.

gaspar de loures


Contradição ou rendição?

 

Devo confessar que fiquei bastante surpreendido com a decisão do Partido Popular Monárquico (PPM) em apoiar candidatos do PSD, como por exemplo, Luís Filipe Menezes, nas eleições autárquicas de Setembro.

Considerando a questão monárquica, bem como “as queixas” dos monárquicos relativamente à injustiça da não realização dum referendo, porque razão apoia o PPM os candidatos dum partido que jamais permitirá qualquer alteração a um sistema de governo que o perpétua no poder, quanto mais a uma mudança da forma de governo, ou seja, duma República para uma monarquia?

Será isto uma mera contradição ou uma rendição ao inevitável? Não sei.

Mas que é uma enorme incoerência, isso é inegável!