Na base do conhecimento está o erro

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Sem qualquer dúvida

Dois burgueses. Jamais fizeram ou conseguiram representar o proletariado. Dois manipuladores oportunistas. Nada mais, nada menos.


Paguem mais impostos. O Louçã precisa.

Francisco, tele-evangelista, Louçã não consegue esconder o que deseja. Prestem atenção. Prestem bem atenção.

Desenganem-se aqueles que acreditam no BE. Louçã, e as acólitas, não quer que vocês decidam. O que quer são servos e obediência cega.


Sociais-democratas à esquerda do PCP.

As acólitas de Francisco “Tele-evangelista” Louçã – o homem que aderiu à Liga Comunista Internacional (LCI), partido político (fundado em 1973) de matriz trotskista que se declarou como a secção portuguesa da IV Internacional, e que em 1978 se fundiu com o partido revolucionário dos trabalhadores (PRT), originando, um ano depois, o partido socialista revolucionário (PSR), – Catarina Martins e Marisa Matias são sociais-democratas.

Tinha a ideia de que os trotskistas, à semelhança do que Marx tinha afirmado, defendiam a mudança da sociedade pela via da revolução, preferencialmente permanente, desprezando a via evolucionária e reformista preconizada por Ferdinand Lassalle (fundador da social-democracia), que foi revista e aperfeiçoada por Eduard Bernstein.

Este tipo de contradições não é novidade nos bloquistas. Se tiverem de renegar aquilo em que acreditam, fazem-no sem qualquer problema. Há uma divisão essencial no socialismo: os que são democratas e os que são totalitários. Um dos fundamentos para essa divisão reside precisamente na forma de mudança da sociedade. A social-democracia é democrática, o trotskismo não.

Recorde-se que Francisco “Tele-evangelista” Louçã, juntamente com o seu camarado Luís Fazenda, depois de eleitos para a Assembleia da República, fizeram uma birra por quererem sentar-se à esquerda do PCP. Pouco tempo depois, a 21 de julho de 2005, numa entrevista ao Público, Francisco Louçã afirmou que queria ser uma alternativa ao governo socialista, ou seja, ao PS. Contudo, na mesma entrevista Louçã definiu o BE como “socialista do século XXI”. E que tipo de socialismo defende o BE? Segundo o próprio tele-evangelista, pela radicalidade e transformação política consistente com o posicionamento do BE à esquerda do PCP (2 de março de 2008, DN).

A social-democracia não fica à esquerda do PCP. Fica à direita do PS. O tele-evangelista e as suas acólitas sabem-no perfeitamente. São hipócritas, desonestos e populistas, disponíveis para serem o que for necessário ser para terem mais um voto.

Ao fazê-lo demonstram toda a sua incoerência face ao que defendem ideologicamente.


Devidamente actualizado


Da (in)coerência do credo “louçaniano”

Em boa verdade, Francisco Louçã não tem qualquer problema com a concentração de poderes. Nem tampouco a ideia o incomoda. Não. O que o aborrece é que sejam outros, e não ele, a concentrar o poder.

Francisco Louçã não é frade nem é conhecido como uma pessoa religiosa. Todavia, pratica a actividade política como se fosse um membro duma classe eclesiástica. Infelizmente, comporta-se como um devoto fanático, defensor da única verdade aceitável e possível: a dele!

Daí que não seja descabido equacionar que o pensamento político de Francisco Louçã está baseado em manifestações de fé, i.e., dogmas que não podem ser questionados. Por outras palavras, não é difícil verificar a ausência de tolerância e de coerência – resultantes do apuramento que apenas é possível através de um processo de contraditório – no seu discurso.

Francisco Louçã é um homem de esquerda. Trotskista por convicção, acredita piamente que a humanidade é oprimida todos os dias e que só através do socialismo essa opressão pode ser erradicada. Ou seja, o socialismo não só é a resposta às preces humanas como também é a manifestação da perfeição, a via que conduz os homens ao paraíso. Ora, sobre o paraíso é aconselhável não menosprezar a história, a qual é, sem qualquer dúvida, o maior dos professores. E entre as mais significativas lições da história encontram-se os paradoxos dos ideais e das intenções humanas. Como muito bem observou Friedrich Hölderlin, “a terra nunca se parece tanto com o Inferno como quando os seres humanos tentam fazer dela o céu”.

Meu artigo no Observador. Podem continuar a ler aqui!


A falta de vergonha bloquista continua.

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Francisco “tele-evangelista” Louçã criticou a “porta-giratória” entre o poder político e económico por considerar que a mesma origina distorções e concentração de poder.

É claro que não se estava a considerar parte nessa concentração. Louçã faz parte do conselho consultivo do Banco de Portugal. Todavia, como já não é deputado nem líder partidário, deve pensar que já não distorce nem concentra nada. Como se fosse possível, e a Francisco Louçã não é possível, deixar de fazer política apenas porque já não se dirige um partido. A exclusividade de Francisco Louçã agora é outra. No entanto, deve notar-se que esta exclusividade não só não é praticada ou cumprida como também não é impedimento para a acção política.

Não é que não exista uma ligação entre a política e a economia em Portugal. Contudo, as criticas de Louçã são incoerentes. Porquê? Porque Francisco Louçã também é um exemplo da máquina “muito bem oleada” de concentração de poder que rege Portugal. E, em boa verdade, Louçã não tem problemas com a concentração de poderes. Não. O que o aborrece é que sejam outros, e não ele, a concentrar o poder.


2017 … em jeito de balanço

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(Foto Observador)

Em 2017, Portugal continuou a experimentar a falta de austeridade fiscal da geringonça. António Costa, e os seus apoiantes parlamentares da esquerda, apregoam aos sete ventos que as condições e realidades do país são outras, mas, sem qualquer cuidado estrutural, aumentam as comparticipações sociais como se não houvesse amanhã. Assim, em 2017, arrecadaram-se impostos como nunca até então. Disfarçados, diga-se, porque se devem ao aumento dos impostos indirectos. Ou seja, a geringonça diz que a austeridade é passado, mas a nível fiscal nunca foi presente ou sentida.

Para o Primeiro-Ministro, 2017 foi um ano saboroso. Para os portugueses foi dantesco. A governação digital, que visa exclusivamente as redes sociais, atingiu o seu zénite. Esta, aliada ao aumento de despesas direccionadas para coisas supérfluas, como o emprego partidário no Estado, e a pressupostos integralmente ultrapassados que apenas servem para justificar as decisões de António Costa enquanto ministro de anteriores governos – SIRESP, Kamovs e afins – tem destas coisas. Para além de originar um crescente distanciamento entre governo e governados, entre virtualidade e realidade, provoca discrepâncias entre o timing e a aplicação das decisões. Como tal, Portugal teve a “pior época de incêndios” da sua história. Ignorando avisos desde 2009, e apesar da promessa que fez de “acabar com os incêndios” em 2016, o Primeiro-Ministro viu-se a braços com o ano mais trágico de sempre. Mais de 100 vítimas humanas, sendo que as de outubro poderiam ser sido evitadas se os pressupostos do governo, que demonstraram já estar errados em Junho, não tivessem sido mantidos. Claramente, António Costa não gosta de reconhecer erros. Como tal, manteve Constança Urbano de Sousa como Ministra da Administração Interna até ter sido obrigado a demita-la, manteve Azeredo Lopes como Ministro da Defesa depois de várias trapalhadas, incluindo o episódio do furto e da multiplicação do material de guerra de Tancos e, mais recentemente, manteve a confiança em Vieira da Silva depois do conhecimento do caso “Raríssimas” e de outros “favorecimentos” financeiros que envolvem familiares deste ministro.  E, na sequência deste caso, os portugueses interiorizaram que estas situações são habituais. O que nos leva à seguinte ponderação: Durante o Estado Novo havia nepotismo, favorecimento ilícito, corrupção, leis feitas à medida, cartéis, etc. Então, considerando a nossa realidade, devemos viver no Estado Velho!
(Numa breve nota virada para o futuro, parece-me que António Costa está cansado da geringonça e que está a aguardar pela futura liderança do PSD).

Sobre o BE e o PCP pouco à dizer. Os partidos antidemocráticos não são pluralistas e não gostam de mudança. O PCP é imutável e o BE que, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, continua a ser dirigido por Francisco Louçã estão envolvidos numa disputa sindical que poderá ter consequências muito graves no futuro da Autoeuropa. Para além disso, acresce que ao apoiarem parlamentarmente o governo de António Costa e tendo em mente as propostas (e chantagens) que fazem, BE e PCP passaram a ter responsabilidades pelas decisões governativas.

Os resultados das legislativas de 2015 nunca foram bem aceites pelo PSD. Enquanto oposição, a capacidade de Pedro Passos Coelho e do PSD chegar aos portugueses diminuiu consideravelmente. A comunicação foi francamente má e a gestão dos sociais-democratas nas eleições autárquicas foi desastrosa. Na sequência das mesmas, demonstrando sentido de responsabilidade, Pedro Passos Coelho decidiu não se recandidatar à liderança do PSD. Esta decisão abre caminho a uma possível união interna. Todavia, tendo em mente a postura das duas candidaturas, tal não parece vir a acontecer. Como tal, a fragmentação e divisão interna que se verifica no PSD desde que Manuela Ferreira Leite foi eleita líder do PSD, irá manter-se.

Contrariamente ao PSD, o CDS reagiu melhor aos resultados de 2015, e, sob a liderança de Assunção Cristas o partido transfigurou-se. 2017 foi, para o CDS, um ano espetacular. Para além do excelente resultado que alcançou nas últimas autárquicas, o CDS, juntamente com o PAN, esteve do lado certo ao não votar favoravelmente as alterações que foram feitas à lei do financiamento dos partidos políticos. Habitualmente, os partidos políticos são incapazes de reconhecer uma réstia de mérito nas propostas que são feitas pelos seus adversários. Contudo, não há dúvida que o dinheiro que os partidos recebem dos contribuintes portugueses é milagroso. Uniu o PS, PSD, PCP, Bloco e PEV!

No entanto, nem tudo é mau na política portuguesa. Os cidadãos começam a mobilizar-se e a organizar-se. Rui Moreira constituiu uma associação cívica “Porto, o Nosso Movimento”, visando a intervenção cívica dentro e fora da cidade do Porto. Claramente, este projecto possuiu potencial partidário. Pelo menos, mais do que a outra associação recentemente criada, a “Associação Por uma Democracia de Qualidade”, fundada por António Mocho, Henrique Neto, José António Girão, José Ribeiro e Castro, Luís Alves Monteiro e Luís Mira Amaral.

Por fim, Portugal tem um partido liberal. A Iniciativa Liberal (IL) é o vigésimo segundo e o mais recente partido político português. Como já referi, uma das grandes vantagens que a decorre daqui é que a existência dum partido liberal irá ajudar a clarificar o espectro partidário português. Trata-se, portanto, duma alteração sistémica e do colmatar duma lacuna no espectro político português. Para além disso, a IL é um partido liberal que reconhece o valor do liberalismo social.

Com mais ou menos rostos novos, a acção política promete em 2018!

 


Ameaças vãs e chantagens baratas

Louçadas

Já o tinha afirmado e volto a fazê-lo. Quem manda no BE é o grande líder na penumbra, Francisco Louçã. Tudo o que a Martins e as Mortágua fazem, é seguir, religiosamente, o guião louçaniano.

Há poucos dias, Louçã anunciou o colapso. Claro que este apregoar não passava duma chantagem barata. Não é que a possibilidade não exista e que o BE não tenha contribuído para a mesma, contudo, o objectivo imediato relacionava-se com as negociações para o OE2018.  E, à semelhança do que é habitual, Louçã deu o mote e a Martins alimentou-o.

A previsão de Louçã falhou e o tempo é de paz(es). Pelo menos, até à próxima ameaça ou chantagem …

Todavia, o futuro continua a acontecer.

 

 


Colapso? Da falta de vergonha …

Tele-louçã

Eis a inconstância dos interesses.

Enquanto o diabo era mau e, ainda por cima, apregoado por outros, Louçã esconjurava a verdade.

Agora que já é conveniente, Louçã, apesar de continuar distante da fé e de relativizar a contribuição do BE para o colapso, proclama um diabo travestido em salvador.

Não é apenas uma questão de credibilidade. Louçã é um dos algozes de Portugal, quiçá o principal, para quem o país e os portugueses são a última preocupação.


E agora, geringonça?

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Posso imaginar a que velocidade deve estar a rodar a mente de algumas pessoas. Este valor acaba de desmistificar o que os Louçãs, Pais Mamedes, Martins, Mortáguas, Sousas e afins apregoavam há éons!

Crescimento com e apesar da dívida. E esta, hein?


Francisco Louçã e os insultos ou do credo “louçãniano”!

louçãniano

No último artigo de opinião de Francisco Louçã nos blogues do Público – O escroque contra a fascista – não é de estranhar a tónica do conteúdo. Não. Esta é perfeitamente coerente com as crenças do autor, não passando do seu registro habitual. E também não deve ser surpreendente a escolha dum insulto como título do artigo. Trata-se da pratica usual de Francisco Louçã.

Convém não esquecer que o pensamento político de Francisco Louçã  está baseado em manifestações de fé, i.e., dogmas que não podem ser questionados. Por outras palavras, não é difícil verificar a ausência de pressupostos racionais – sustentados na lógica, resultantes do apuramento que apenas é possível através de um processo de contraditório – no seu discurso.

Eu reagi ao artigo e comentei. Acabei por ser banido. Não sendo o blogue em questão meu, aceito perfeitamente que a última palavra não me pertença. Todavia, a censura e o conteúdo das respostas de Francisco Louçã são inaceitáveis.

Note-se que para comentar é necessário proceder a uma identificação que passa pelo preenchimento de três campos: Nome, email e website. Sem este procedimento, o comentário não será aceite. Assim, quem comenta não tem a possibilidade de anonimato. Feita esta descrição, este foi o meu primeiro comentário:

O complexo de Deus parece ser uma epidemia comum na esquerda portuguesa, cujo nível de intensidade aumenta à medida que nos aproximamos do extremo.
A maior parte dos socialistas desconhece o legado de Marx. Ignoram, quase por completo, que por exemplo, em 1844, no artigo “On the Jewish Question”, Marx propõe uma “solução final” para os judeus. Contudo, não acredito que Francisco Louçã nunca tenha lido este e outros artigos de Marx.
Quer goste ou não goste, o Marx tinha mais em comum com o Hitler e com o Mussolini do que com qualquer pensador liberal.
Talvez considere que Trotsky foi uma excepção? Mas, sem Marx, o Trotsky teria sido o que foi?
E talvez seja por esta proximidade que o senhor esteja triste pelo resultado do Mélenchon e que não se preocupe com uma eventual vitória da Le Pen.

A reacção de Francisco Louçã não me surpreendeu. Foi insultuosa e procurou desviar o assunto:

A ignorância não permite tudo. Marx, que até era judeu, não propôs nenhuma “soluçao final” para os judeus. Talvez fosse melhor ler os textos em vez dos panfletos da Conspiração dos Sábios do Sião.

Mas eu insisti, escrevendo o seguinte:

Professor, tem razão. A ignorância não permite tudo. Ou será que permite?
Sim, eu sei que Marx era judeu. Mas essa condição implica que ele gostava dos judeus? Ou de o ser? A leitura das cartas que Marx escreve a Antoinette Philips (março de 1861) e a Friedrich Engels (julho de 1862) é esclarecedora.
Tendo em conta o conteúdo da sua resposta, vou partir do principio que não leu o texto que referi – “On the Jewish Question” – no meu comentário inicial. E que igualmente não leu outros textos de Marx, como por exemplo, “Confessions of a Noble Soul” (1848); e “The Russian Loan” (1856).
Posso, evidentemente, estar errado, mas se o Professor tivesse lido o texto em questão teria percebido que existia uma razão para a expressão solução final ter sido referida entre aspas. O Marx não defendeu uma solução final idêntica à dos nazis. Não. A dele era diferente:
“Once society has succeeded in abolishing the empirical essence of Judaism – huckstering and its preconditions – the Jew will have become impossible, because his consciousness no longer has an object, because the subjective basis of Judaism, practical need, has been humanized, and because the conflict between man’s individual-sensuous existence and his species-existence has been abolished.”
Portanto, em vez de contra-argumentar com escritos do Marx, o senhor Professor sugere uma leitura aos panfletos da Conspiração dos Sábios do Sião. Não deixa de ser curioso que o faça, porque “Os Protocolos dos Sábios de Sião” também é um texto antissemita.
Para terminar, o Marx não tem culpa nenhuma que o Hitler se tenha inspirado nos seus pensamentos para desenvolver as suas ideias. Mas se o fez, foi por se ter identificado com algo. E, como deve saber, as semelhanças entre Hitler e Marx não se ficam pela questão judaica.

A reacção de Francisco Louçã ao meu segundo comentário só demonstra o seu desconhecimento, propositado ou não, sobre o legado de Marx:

De facto, o anónimo que escreve a nota anterior devia poupar-se a conversa do Protocolo dos Sábios do Sião. O que cita de Marx desmente a sua afirmação e, não me leve a mal, mas tenho alguma dificuldade se não desinteresse em discutir com antissemitas ou com falsificadores da história. Fique portanto com a sua bricandeira sobre Hitler se ter baseado em Marx e passe bem. Percebo bem porque tem que se refugiar no anonimato.

No fundo, não é de admirar. Francisco Louçã é intelectualmente desonesto. O que espanta é ao ponto que é capaz de chegar. Não sei qual é necessidade de insultar, mas ele fá-lo gratuitamente.

Ora vejamos:

Em primeiro lugar, identifiquei-me para comentar. Como tal, referir anonimato da minha parte só pode ser uma manifestação de má fé. Para além disso, desde que fiz os comentários já tive várias visitas ao meu blogue e igualmente pude constatar o constrangimento de Francisco Louçã perante comentários posteriores ao meu, de terceiros que também notam que Marx era antissemita.
Em segundo lugar, o meu pressuposto não estava errado. Francisco Louçã acabou de comprovar a sua ignorância sobre o legado de Marx. Existe quem pense que ler o “Capital” ou o “Manifesto do Partido Comunista” é suficiente para conhecer Marx. Louçã faz parte desse grupo. Eu, pelo contrário, considero essas leituras são insuficientes. Não é difícil compreender que Louçã queira acreditar que Marx tenha sido perfeito. Afinal, para ele, Marx é um deus. Infelizmente, Marx partilhava da condição humana e como tal tinha defeitos, sendo o antissemitismo um deles. Curiosamente, para desconforto e surpresa de Louçã, Marx não tinha vergonha em o afirmar. Nem o escondia, conforme é facilmente comprovável pelos escritos que deixou.
Em terceiro lugar, eu não fiz mais nada para além de citar Marx. Logo, não sou eu quem é antissemita. Marx é que o era!
Em quarto lugar, é assim tão inconcebível que o Marx não gostasse dos judeus? Creio que patenteia coerência. Marx era anticapitalista e como, segundo o próprio, eram os judeus que dominavam o capital …
Em quinto lugar, eu não estou a falsificar a história. Pelo contrário, estou a revelá-la. O Francisco Louçã é que se recusa a conhecer outras facetas de Marx. E também não estou a modificar a história, que se desenrolou sem qualquer tipo de intervenção minha.
Em sexto lugar, quem traz à discussão outro texto antissemita com a referência “panfletos da Conspiração dos Sábios do Sião” é o Francisco Louçã. E fá-lo por dois motivos: Primeiro, para disfarçar a sua ignorância sobre o conteúdo dos textos de Marx que eu referi e citei; e, segundo, para distrair as atenções relativamente à discussão.
Em sétimo lugar, apesar de outra falácia visível nas suas respostas, fui esclarecedor quanto à distinção entre a solução final de Marx e de Hitler. As duas são, obviamente, distintas. Os judeus é que eram o elo comum.

Caro Francisco Louçã, quer goste ou não goste, entre o pensamento de Marx (e de Engels) e Hitler apenas existe uma diferença de forma. O conteúdo pouco difere. Para além disso, compreendo que um Marx antissemita, xenófobo e racista não lhe seja agradável. Entendo, igualmente, que procure ignorar determinados pontos do legado marxista. Contudo, não há nada que possa fazer. O homem era o que era e escreveu o que escreveu.

Para além disso, à semelhança de outras pessoas, quando confrontado com verdades inconvenientes, opta por as ignorar. Felizmente, existem trotskistas, como Joel Kovel, que não escondem o antissemitismo de Marx: “By anti-Semitism I mean the denial of the right of the Jew to autonomous existence, i.e., to freely determine his/her own being as Jew. Anti-Semitism therefore entails an attitude of hostility to the Jew as Jew. This is an act of violence, addressed to an essential property of humanity: the assertion of an identity, which may be understood as a socially shared structuring of subjectivity. To attack the free assumption of identity is to undermine the social foundation of the self. Judged by these criteria, OJQ [On the Jewish Question] is without any question an anti-Semitic tract – significantly, only in its second part, “Die Fähigkeit.” No attempt to read these pages as a play on words can conceal the hostility which infuses them, and is precisely directed against the identity of the Jew.”

É curioso que não sendo religioso, o senhor pratica a actividade política como se fosse um membro duma classe eclesiástica. Infelizmente, comporta-se como um devoto fanático, defensor da única verdade aceitável e possível: a sua!

Relaxe e aceite a diversidade de opiniões. Argumente a defesa das suas posições com base nos conteúdos em discussão. Não faça manobras de diversão, nem utilize o insulto como meio. Tente ser correcto. Olhe que é capaz de se surpreender.

P.S. – Se Francisco Louçã foi incapaz de ter percebido as minhas palavras, dificilmente terá entendido outras. Nomeadamente, as de Marx.


Ingratidão!

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A Catarina Martins, o Francisco Louçã, o Daniel Oliveira e o Jerónimo de Sousa, entre outros, são mesmo ingratos. Se estão onde estão hoje, é principalmente devido aos recursos financeiros de terceiros.

A Europa foi o caviar que alimentou a esquerda portuguesa!


Demagogia ou preocupação genuína?

Mais uma vez voltamos à saída do euro. Contudo, desta vez, a dita une a primeira e a ultima opção.
João Ferreira do Amaral sempre afirmou que não deveríamos ter entrado no euro e igualmente sempre defendeu a saída do mesmo.
Louçã, aparentemente, defende a saída do mesmo como último recurso.

Contudo, para o objectivo deste post, devo relembrar que considero Francisco Louçã, aderente da quarta internacional, um dos piores demagogos da Portugal.

Na democracia representativa existem alturas em que é necessário co-responsabilizar a população por determinadas decisões. O instrumento para o efeito é o referendo. Ora, segundo Louçã, o referendo não é necessário para esta questão. Uma «meia-dúzia» de pessoas, presumo que criteriosamente selecionadas, serão suficientes para a decisão.

Há demagogos e demagogos. O Louçã é algo demagogicamente inclassificável. E revela-se um democrata a toda a prova.

Paradoxalmente, ou não, Louçã está a ser coerente, pois os demagogos extremistas sabem só chegam ao poder através de revoluções. Para isso, é preciso baralhar e manipular a população.
Quem leva com o impacto, imediato e profundo, diga-se, da desvalorização cambial são os que têm menos, são as famílias com menor rendimentos.

Assim, estou em crer que a verdadeira razão para Francisco Louçã defender esta solução é a esperança duma revolução.

Afinal, a revolução de 28 de Maio de 1926, trouxe-nos a União Nacional.
Pode ser que a próxima revolução (?) nos traga o Desígnio Proletário. Conduzido pelo Louçã. 😉

Valha-nos Deus!

P.S. – Ora digam lá quem é que agradecia a iniciativa portuguesa de saída do euro?


“Novo” socialismo?

Francisco Louçã, João Semedo e José Manuel Pureza defendem uma nova corrente para o BE.

Enquanto Francisco Louçã, que representa para o BE o que Salazar representava para o Estado Novo, se mantiver activo no BE ou noutra qualquer entidade política, seja qualquer for a iniciativa que anuncie ou defenda, a mesma será sempre mera cosmética.

Estamos perante uma simples jogada política estratégica porque o BE já percebeu que tem que se ver livre de Luís Fazenda e da UDP, pois ambos são pouco apelativos aos simpatizantes da esquerda que não são radicais.

Curiosamente, Francisco Louçã que é, e continuará a ser, um extremista e um ditador em potencial, consegue disfarçar muito melhor o radicalismo que o caracteriza.

Novo socialismo? Não!
É mais uma tentativa de roubar eleitorado ao PS. A que foi tentada com as presidenciais pelo apoio ao Alegre não correu bem.

Mas claro, os votantes que o BE perdeu para o PAN também estão debaixo do olho.


O Cão do Louçã

Zico

Fiel a si mesmo, Francisco Louçã escreveu no sua página do Facebook uma nota a explicar porque razão decidiu assinar a petição a favor do Zico, o cão que atacou uma criança em Beja, o Dinis.

Dias antes, Daniel Oliveira, um destacado militante bloquista, publicou um pequeno texto, intitulado, “O Cão que matou a criança e as comparações grotescas”, que foi altamente censurado e criticado, indirectamente afectando a imagem do BE.

Aqui é que está o problema da questão e o único motivo para a nota do Louçã:
As consequências do artigo do Daniel Oliveira na imagem pública do BE.

Alguém duvida que a principal motivação do Louçã é minimizar o impacto das palavras do Daniel na imagem do BE?
O Louçã está-se nas tintas para o cão.
A sua única preocupação é o BE e os resultados eleitorais que se avizinham.


E tinha direito?

Francisco Louçã vai abandonar a Parlamento e, segundo o próprio, “Saio como entrei, com a minha profissão sem qualquer subsídio, sem qualquer reforma”.

Será que tinha direito à mesma?

Se a memória não me falha, foi em 2006 que foi revogada a norma que estabelecia as reformas aos deputados.
Para além disso, foi combinado que apenas os deputados que nessa data tivessem mais de 12 anos de funções é que manteriam o direito à mesma.
Em que ano é que Francisco Louçã iniciou funções como deputado? Em 1999.

Continua fiel a si mesmo. Não passa de um (perigoso) demagogo!


Fazem parte do problema. Não querem redução de deputados.

António José Seguro anunciou que o PS apresentará até ao final do ano uma proposta para a redução do número de deputados da Assembleia da República.
Embora seja louvável – resta saber qual é a redução – não se deixa de vislumbrar populismo nesta medida o que nos leva a questionar o nível de convicção intrínseco à mesma.

Relativamente à problemática do sistema semi-presidencialista, sobre o qual o líder do PS nada disse, e que é o nosso principal problema de âmbito político,  reservo os meus comentários.

Naturalmente, as reacções não se fizeram esperar.
E as mais intensas foram as do PCP e BE, tendo sido, diga-se, vergonhosamente exemplares.

 


Jerómino de Sousa diz que o PS quer alterar o princípio da proporcionalidade.

Para Francisco Louçã, que não tem qualquer argumento para sustentar a não redução, trata-se dum truque eleitoral.

No que respeita a estes dois partidos, se existe coisa que não lhes interessa é a redução de deputados.
E não aceitam que o problema é o exagerado número de deputados e a escassa proporcionalidade entre o litoral e interior que resulta da distribuição plasmada na actual lei eleitoral.

É fácil usar o argumento “arco da governabilidade” e escudar-se em nunca terem estado no governo, mas PCP e BE  não querem reformar o Estado ou tampouco diminuir a despesa. 
Nem podem querer, caso contrário estão a renegar tudo aquilo em que acreditam.

Esta é a verdade:
PCP e BE jamais serão solução. Fazem parte do problema!


Não é dum descaramento vergonhoso?


Relativamente à manifestação popular do último Sábado, é uma verdadeira vergonha qualquer aproveitamento político.
Seja de quem for!

Louçã não foi o único a fazê-lo mas, declarações desta natureza provenientes deste senhor é demasiado descaramento.
Não. Não estou a exagerar.
Louçã recusou-se a representar quem o elegeu nas conversações com a Troika. Lembram-se?
Agora já se serve da mesma para os seus fins.

Mais recentemente disse que ia abandonar a liderança do BE.
Pelos vistos, fica a liderança bicéfala e ele quer outro poleiro.

Demagogos como este jamais chegarão ao poder pela via das eleições. Serão sempre marginais e, felizmente, incapazes de enganar a maioria da população.


Grande líder … na penumbra

Quem lê os meus posts sabe que nunca simpatizei com Francisco “Tele-Evangelista” Louçã, para quem apenas existe uma verdade: a dele e mais nenhuma!

Fiel aos “valores e princípios” que foi beber à Internacional comunista da sua preferência, Louçã não passa dum ditador, condição que demonstrou na plenitude a todos os filiados do BE que não apoiaram a escolha do candidato para as últimas eleições presidenciais.

Foi precisamente nestas premissas que criou o BE, que o fez crescer e que o atirou ao chão.
Felizmente, nunca chegou ao poder. Radical como é …
Contudo, aparentemente, não aprendeu nada. Ainda bem!

O Grande Líder Louçã vai continuar a condicionar a vida do BE. Mas, na penumbra.
Estou a ser injusto?
É por isso que sai do BE “exigindo” uma liderança bicéfala (embora esta saída seja teatral, pois continuará a mexer os cordelinhos nos bastidores)

Não se iludam, este homem apenas é um bom falante que foi capaz de tornar atractivas uma série de propostas inadequadas para qualquer democracia.
Cosmética vocabular não é sinómino de mudança ou de novos valores.


Analogias

noticias.pt.msn.com

Francisco Louçã é para o BE

precisamente

o que Salazar era para o Estado Novo.

E o próprio sabe-o!

(Enquanto este homem não largar o BE, podemos estar descansados)


(in)Gratidão

Francisco “tele-evangelista” Louçã é um verdadeiro ingrato.

Se há alguém que devia estar grato à Troika, esse alguém é o coordenador nacional(?) do BE.

Afinal, a troika e os fait-divers como a ligação dos (seus) correligionários ao BPN, afastam a atenção para a sua brilhante liderança que proporcionaram (ainda bem, na minha opinião) os últimos resultados eleitorais do Bloco.

Apesar de alguma constestação interna, não há dúvida que a mesma têm vindo a esmorecer.
No entanto, tal até não pode ser mal de todo…


Dependerá da posição?

É inaceitável a espionagem a um jornalista.

E o “empréstimo” de gravadores?

Será aceitável ou dependerá da posição que se ocupa (relativamente ao poder).


Resultados Legislativas 5 de Junho de 2011 (2)

O resultado do BE só surpreende os próprios.
Hoje há mesmo mudança e mais um demagogo pode partir esta noite: Francisco Louçã!

Resta saber se tem coragem para se demitir.
Já se perfilavam eventuais sucessores, mas será que vamos ver um católico na liderança do BE?


É preciso ter lata!

Francisco “tele-evangelista” Louçã, o Senhor Demagogia, apelou pela primeira vez ao meu voto.

Vindo da mesma pessoa que “convidou” a sair os militantes que não apoiaram o candidato presidencial do BE, é preciso ter lata!

Jamais votarei neste ditadorzinho.