A Lei e os códigos de conduta
A característica mais fantástica dos códigos de conduta de Augusto Santos Silva não era disfarçar o desconhecimento da lei. Era permitir aos governantes socialistas fazer aquilo que a lei os impedia de fazer.
A Fé de Temido
Marta Temido acha que a fé vai resolver os problemas do SNS.
Eu tenho a certeza de que os problemas só serão resolvidos quando o SNS se livrar do PS.
Estado da Nação é o Estado de Obediência
O Estado da Nação, apesar do Primeiro-ministro não ter respondido às perguntas, acabou por ser dos mais esclarecedores dos últimos anos.
António Costa, titular por excelência do poder executivo, evidenciou todo o seu desrespeito pelos deputados, representantes do poder legislativo. A falta de respeito foi directamente dirigida aos deputados da oposição, porém, os deputados do PS acabaram por participar no ridículo ao aplaudir o silêncio do Primeiro-ministro.
Este tipo de postura é ilustrativo do que se passa no âmbito partidário português. O comportamento que é expectável nos partidos dos extremos, o PCP e o BE à esquerda e o Chega à direita, a obediência ao líder, passou também a ser a norma no PS.
Não tenho qualquer dúvida de que António Costa institucionalizou e potenciou as práticas que José Sócrates implementou. O aplauso dos deputados do PS ao triste episódio do Primeiro-ministro a desrespeitar os deputados da oposição diz tudo.
Quem não obedecer ao líder corre o risco de não voltar a ser deputado. E noutros níveis também. Quem não obedecer ao líder não contará com o apoio do PS e/ou não voltará a ser candidato. Nas câmaras e nas freguesias. Seja onde for, seja como for, seja quem for.
Que outra razão explica que os autarcas socialistas tenham aceitado um processo de descentralização que só prejudicará as suas autarquias a médio e a curto prazo? Talvez esperem ter dado o salto para outro lugar ou já tenham atingido o limite de mandatos? Talvez? Independentemente disso, agora obedeceram. Longe vão os tempos do Guilherme Pinto.
António Costa, que faz Portugal cair, ri-se!
O Primeiro-ministro gracejou hoje com o facto de estarmos a cair para o fundo da tabela dos Estados-membros da UE, dizendo que enquanto a União só tinha 15 países ninguém nos ultrapassava.
Ao afirmar semelhante coisa, António Costa, que assumiu a pasta dos Assuntos Europeus, só demonstra o seu desconhecimento sobre os alargamentos europeus.
- Em 1995, quando a UE passou a ter 15 Estados-membros, Portugal caiu imediatamente 3 lugares em virtude da entrada da Áustria, Finlândia e Suécia.
- Em 2004, com a entrada dos países bálticos, dos países da europa de leste, de Malta e Chipre é que Portugal subiu no ranking dos Estados-membros. Mas a partir dessa data, é só a descer.
De 1 de maio de 2004, até ao dia de hoje, decorreram 6550 dias.
- Portugal foi governado pelos socialistas, e pela esquerda, em 4615 desses dias.
- Mas o Primeiro-ministro, que também contribuiu para a queda de Portugal, ri-se!
Mais direitos!
O PAN e o Livre estão preocupados com mais direitos. Para eles, claro. Para os outros não é problema deles.
O PAN devia ter vergonha. Enquanto teve André Silva como deputado único usufruíram de condições únicas. Quando outros partidos passaram pela mesmo condicionalismo, um deputado, que fizeram?
A sério que estão admirados?
Estão mesmo admirados por o Fernando Medina comentador poder comentar o Fernando Medina político?
Já se esqueceram do Mário Centeno governador do Banco de Portugal a comentar as políticas do Mário Centeno ministro das Finanças?
Sectarismo deplorável
Apesar de ambos serem seres humanos, quis o acaso que Fábio Guerra fosse branco e que Cláudio Coimbra fosse negro. Ambos tinham sentido de missão. Um tinha-o para o serviço na polícia, o outro no âmbito das forças armadas.
Num momento, duas atitudes. E da agressão adveio uma morte.
Porém, o mais criticável é o desrespeito dos auto-proclamados arautos da igualdade e dos assuntos raciais.
O sectarismo da esquerda, alimentado por uma suposta superioridade moral que manifestamente é desprovida de qualquer ética, está aqui perfeitamente exposto. São incapazes de demonstrar respeito. São incapazes de atitudes humanistas. Sem ganhos políticos permanecem em silêncio.
Martin Luther King, Jr., sonhava com um mundo onde as pessoas seriam julgadas pelo seu carácter. Pessoas como o Louçã, a Martins, as Mortáguas, o Sousa, o Tavares, o Mamadou, a Joacine e afins são a negação desse sonho.
Por isso, a escolha é simples. Continuarei a defender os princípios de Gandhi, King e Mandela enquanto combato o discurso de ódio, radical e tendencioso, daqueles que só se indignam quando os assuntos são favoráveis aos seus objectivos políticos.
Sem qualquer dúvida
Dois burgueses. Jamais fizeram ou conseguiram representar o proletariado. Dois manipuladores oportunistas. Nada mais, nada menos.
Der Kommissar
Para se celebrar o cinquentenário do 25 de Abril, vai ser necessário mais tempo do que aquele que foi despendido a planear e a executar a revolução.
Podem pensar que Pedro Adão e Silva é o mais novo capitão de abril. É um erro. Na realidade é um general. Com motorista (talvez o Pedro Marques Lopes?) e tudo.
Eis a bazuca em acção.
Ah, sim, mais uma escolha sem escrutínio ou concurso.
Paguem mais impostos. O Louçã precisa.
Francisco, tele-evangelista, Louçã não consegue esconder o que deseja. Prestem atenção. Prestem bem atenção.
Desenganem-se aqueles que acreditam no BE. Louçã, e as acólitas, não quer que vocês decidam. O que quer são servos e obediência cega.
A esquerda combate a corrupção
Depois das críticas que a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção 2020-2024 foi alvo, principalmente por não considerar o enriquecimento ilícito e por ter deixado cair as mudanças no Tribunal Central de Instrução Criminal, o Governo disse que daria atenção as observações públicas de desagrado por estar comprometido com o objectivo de mais transparência e com as práticas de boa governança.
Não tenho a menor dúvida que é por essa razão que o regime de prevenção da corrupção isenta políticos e órgãos de soberania.
É inquestionável que a opinião de Cândida Almeida – “Portugal não é um país corrupto” -, em que os conceitos conceito sociológico, ético-político e as coisas afins não têm materialização ou aplicação jurídica, principalmente quando enquadradas e praticadas pelos decisores públicos ou, se preferirem, pelos decisores políticos eleitos e/ou nomeados, opinião que foi apoiada e suportada pelos actos de Pinto Monteiro e Noronha do Nascimento, é hoje doutrina oficial dos governos socialistas.
Posso estar enganado, mas parece-me que estas opções pouco diferem daquilo que era a postura característíca do Estado Novo relativamente à corrupção e que a esquerda portuguesa, incluindo o PS, tanto criticou.
Post-Scriptum: Espero, sinceramente, que a notícia do Público não se venha a confirmar.
O regresso da censura?
Não é compreensível que um documento com um artigo destes esteja a ser discutido no Parlamento. E vai ser aprovado.
A TAP é do Pedro Nuno Santos

Pedro Nuno Santos, o guru do neo-socialismo, depois de desperdiçar mais dinheiro na TAP, vai despedir trabalhadores. Porquê?
Porque pode e por se estar a lixar para eles.
No neo-socialismo, os empregos são do governo e os trabalhadores não bufam.
Antes & Depois

A opção do governo pela mentira é recorrente e inegável. Também é cada vez mais indisfarçável.
Lamento profundamente que o Primeiro-ministro e os seus colegas de governo sejam incapazes de demonstrar humildade, de reconhecer as suas limitações e os seus erros de gestão, preferindo a arrogância e o alimentar da ilusão.
Mas não me surpreende que o façam. Mais. Vão continuar a mentir aos portugueses.
É preciso mudança.
A esquerda apela à censura
O esquerda veio a “Público” exigir respeito pela democracia. Para o efeito, defendem a censura às posições com as quais não concordem. Para os signatários desta carta, não existe democracia com liberdade de expressão. Aliás, é inaceitável que seja permitido às pessoas pensarem pelas suas cabeças. As pessoas são estúpidas e necessitam de ser doutrinadas pelo Estado. Mas não pode ser como acontecia no Estado Novo. Não. O ideal é que seja como foi feito no regime comunista leninista-estalinista da ex-URSS.
Vejamos alguns dos subscritores:
Eduardo Paz Ferreira, marido de Francisca Van Dunem, é um dos ComPrimos. Só em contratos com entidades públicas controladas por socialistas, a Eduardo Paz Ferreira & Associados – Sociedade de Advogados, RL já facturou mais de 620.500,00 €.
Isabel do Carmo, fundadora das Brigadas Revolucionárias, uma organização terrorista que defendia um diálogo explosivo, foi recentemente reabilitada. Admitiu o transporte de explosivos sem nunca os ter deflagrado. Algo de que se arrepende.
Rita Rato é uma licenciada em Ciência Política e Relações Internacionais que foi incapaz de dizer o que era um Gulag. É preciso mais?
Tiago Rodrigues faz parte da vaga de bloquistas que se infiltrou no PS. Encenador, é o autor da peça “Catarina e a beleza de matar fascistas”, expressão que assumiu não ser figurada, e que se traduziu num mero incentivo ao ódio. Tudo pago com o dinheiro dos contribuintes.
Vasco Lourenço, um dinossáurio que ainda suspira por uma ditadura de esquerda em Portugal, não surpreende. Estamos a falar de alguém que queria substituir os censores da comunicação social por militares armados.
PRR – Draft.

Não é possível deixar de notar que só depois de ter sido obrigado pela Comissão Europeia, e mesmo assim a muito custo, é que o Governo partilhou o PRR para a devida consulta pública. Sabemos que a verdadeira intenção é apenas cumprir um formalismo, porque se o Governo estivesse realmente interessado em contributos não o teria feito só agora.
Seja como for, fizemos um esforço para fazer uma leitura do documento. Gostamos especialmente desta parte: “O presente documento constitui uma síntese da versão atual do PRR e tem como principal objetivo servir de suporte a uma nova audição pública e dos principais stakeholders, previamente à submissão formal do Plano à Comissão Europeia. Esta síntese contempla a globalidade dos elementos da versão mais atual do PRR com exclusão de alguns elementos técnicos ainda em elaboração, nomeadamente os relativos aos custos e a alguns marcos e metas”.
Estamos, portanto, perante um upgrade incompleto do plano Costa e Silva com alguns números e gráficos que não correspondem ao que será feito, pois os custos, marcos e metas ainda estão a ser elaborados.
É isto que o Senhor Primeiro-ministro quer colocar à consulta pública? Um plano sem metas definidas?
De qualquer maneira, após a leitura do documento, fiquei com a ideia que finalmente o PS vai dar cumprimento às promessas eleitorais das legislativas de 2009, 2011, 2015 e 2019.
Mas, e o Portugal de 2021?
Vivemos noutro tempo e as necessidades são outras. A economia não interessa? Os agentes privados não interessam?
Não precisamos de mais um orçamento para a administração pública, especialmente um que comtempla medidas que já deviam estar realizadas.
Não é difícil perceber o que vai acontecer à bazuca. Nem que não será o país a ganhar com a mesma.
O PRR é uma mão cheia de mais Estado. Não passa disso.
Das eminências pardas – Pacheco Pereira
Quando as eminências pardas deste regime – regime que já não é completamente democrático – especialmente aquelas, como José Pacheco Pereira, que, aguardando ansiosamente pelo regresso do bloco central, se movem nas tenebrosas zonas cinzentas do pântano e, esquecendo-se das suas próprias palavras, fazem uso das tácticas da esquerda (talvez um regresso ao passado?) para atacar a Iniciativa Liberal, dizendo que o ataque não é um ataque, só provam que estamos no caminho certo.
Que não haja engano. Não estamos disponíveis para pactuar com as políticas e os compromissos que arruinaram Portugal e que continuam a aumentar a pobreza.
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