Na base do conhecimento está o erro

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Ana Gomes e a intolerância

Ana Gomes (12,97%) e André Ventura (11,9%) no debate da campanha às Presidenciais
ANTÓNIO COTRIM/Lusa

Ana Gomes milita no PS desde 2002. Mas nunca esqueceu as suas raízes revolucionárias. Acredito que para algumas pessoas, mesmo após o tempo ter demonstrado a inconsistência e a invalidade de algumas ideias, seja, como fervorosos e inquestionáveis crentes, difícil abandonar os evangelhos de Mao Tse Tung e Enver Hoxha.

Preocupada com a ditadura de direita, mas incapaz de agir contra aqueles que defendem (e ainda suspiram por) uma ditadura de esquerda, Ana Gomes apresentou uma participação na Procuradoria-Geral da República para extinguir o Chega. Não há nada que o impeça (talvez o bom-senso?), mas ao fazê-lo, Ana Gomes só demonstra o seu sectarismo e intolerância. Nada que não seja característico dos intransigentes da esquerda, que, não apoiando o pluralismo, só aceitam que as coisas sejam com eles acham que devem ser. A esquerda não é apenas democrática. Também existe uma esquerda totalitária, de onde Ana Gomes é oriunda, que despreza os valores da democracia e que também não devia ter lugar num regime democrático.

E não deixa de ser curioso que Ana Gomes questione o discernimento e a capacidade dos juízes do Tribunal Constitucional. Esta instituição é um dos últimos resquícios do PREC.

Ora, eu não sou um apoiante do Chega, partido que defende ideias contrárias aos valores e princípios duma democracia liberal. Na representação desse sentido, o Chega é equivalente ao PCP e ao BE, estando apenas situado nos antípodas do espectro político. Nenhum extremo é desejável. Mas, à semelhança dos partidos da extrema esquerda, o Chega, que deu cumprimentos aos formalismos e requisitos para o efeito, e tendo sido reconhecido como tal, tem o direito a ser um partido político.

Ana Gomes não devia ter problema com a argumentação e o contraditório. Não são as jogadas de secretaria ou as proibições que resolvem as discordâncias, principalmente as políticas.

É através das ideias, pela formulação de argumentos, que se combatem os adversários políticos. Especialmente os que representam extremos.


da religião marxista

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Kant, Herder, Feuerbach, Bauer, Hess e Heine referiram.

Marx reformulou: “A religião é o ópio do povo”.

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Eu digo: O marxismo é a religião da política.

Eis um exemplo da crença!


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Estão empenhadíssimos!

EC MT1


Estamos mais do que salvos. Estamos redimidos!

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P.S. – Prestem atenção ao colar. Que categoria!


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Estamos salvos

CF1


Devidamente corrigido

Cat Mar1

Que não haja engano. Boas trevas!


Hipocrisia bloquista

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Mais um exemplo da pouca vergonha do BE.

Os incêndios são ideológicos.


Como acabar com a democracia (…)

Como é que se acaba com a democracia? Pela “educação”, proibindo o contraditório e condicionando as perspectivas.

“Primeiro, desapareceram os clássicos. Da Ilíada a Dom Quixote, passando por Sófocles, Virgílio e Dante, a razia remeteu as obras fundadoras para os covis académicos e a insignificância pública. Sobra um certo reconhecimento popular da sua importância histórica, mas a opinião geral é a de que são obras datadas, sem lugar no mundo moderno, algumas até incompatíveis com a peculiar ideia de humanismo que vingou na sociedade.”

 

Vale a pena ler este texto – A geração mais ridícula de sempre – do Carlos Miguel Fernandes.


Perigo de incêndio

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Recomenda-se aproximação cautelosa


Sempre os mesmos

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A política (socialista) portuguesa terá futuro?


Do oportunismo galambiano

Galambas

Alguém que diga ao João Galamba que este não foi “o momento mais frágil do governo“.

Foi o momento mais frágil de Portugal!

E não foi por causa dos portugueses que aconteceu.


É preciso dizer mais?

Relatório fogos 2009

Em 2009, foi apresentado na Assembleia da República este relatório:

Systemic Risk and Portugal’s Forest Fire Defense Strategy
An Assessment of Wildfire Management and Response Capability

Entre outras coisas, o relatório afirmava que “na próxima década, deve ser uma consideração séria o risco de um potencial catastrófico incêndio que consuma 500.000 hectares ou mais, em Portugal.”

Alguém prestou atenção a este relatório? Alguém teve em conta as preocupações expressas neste relatório? E quando menciono “alguém” refiro-me às autoridades públicas portuguesas, principalmente, aos representantes eleitos portugueses e, muito particularmente, aos governantes com responsabilidades directas nestas áreas?

(via Paulo Fernandes)


Peço desculpa

foto helio madeira.jpg

Foto: Hélio Madeira

Como proprietário do pinhal de Leiria, peço desculpa.

Não fui suficientemente exigente com quem foi escolhido para o administrar!


Um país de banda desenhada

Pinguins

“É sorrir e acenar, rapazes.” 

A Ministra da Administração Interna ainda não teve férias.

O resto são peanuts!

E António Costa disse que os dias negros irão repetir-se.

É o fado português!


Costa vs Costa (2) – O país paga!

AC vs CA

António Costa, secretário-geral dum partido político falido, está a exigir dinheiro a António Costa, Primeiro ministro do endividado XXI Governo.

É assim que se salva um passivo. Pelos vistos, a contribuição que foi pedida aos dirigentes socialistas para amortizar o passivo do partido socialista já não é necessária. Embora, em boa verdade, não creio que houvesse vontade para tamanha honradez.

Mas não se preocupem. A vida irá continuar. E para o ano, a gestão socialista continuará a fazer mais dívida. Do partido e ao país.
Podem ficar descansados!


Dualidades ou PS a quanto obrigas!

MP Dual

Alexander Hamilton e John Adams, dois dos pais fundadores dos Estados Unidos da América, consideravam que não deviam existir partidos políticos, pois os mesmos representariam divisão em vez de união.

É verdade. Os partidos dividem! Todavia, até certo ponto, as divergências inerentes aos partidos políticos são salutares. Permitem a diferenciação, facilitando as escolhas.

Pessoalmente, considero ser muito mais problemático a limitação da autonomia e da lealdade que os partidos provocam. São estranhas determinadas críticas? É evidente que são. E o primeiro a reconhecer a estranheza foi o próprio Manuel Pizarro quando afirmou que não seria compreensível uma candidatura sua contra Rui Moreira. Mas as circunstâncias mudaram e a lealdade de Manuel Pizarro ao PS, apesar de inteiramente legítima, traduziu-se numa incoerência e numa contradição entre Manuel Pizarro que não era candidato e o agora candidato Manuel Pizarro.

Por fim, sobre as afirmações de Manuel Pizarro relativas à cruzada de Rui Moreira contra os partidos políticos, saliento que, sendo o Rui Moreira um pluralista que sempre defendeu a importância e o papel dos partidos políticos na democracia, considero ser injusto afirmar que o Rui Moreira não gosta do PS, em particular, ou de qualquer outro partido. Estas afirmações de Manuel Pizarro são meras retóricas políticas demagógicas, que revelam não apenas que o mal-estar criado pelo PS Nacional ainda não foi completamente sanado, como também evidenciam a falta de substância argumentativa. Só faltou dizer que Rui Moreira não é democrata!

Ora, o Rui Moreira não precisa que eu o defenda. A postura dele, expressa e comprovada nas considerações pessoais que tece sobre Manuel Pizarro, afirma-se por si mesma.

E eu penso que este tipo de atitude deve ser realçada!


Inovações tecnológicas socialistas ou simples manipulação de dados?

descargas electricas

 

O governo português desenvolveu novas capacidades e já consegue controlar as descargas eléctricas.

Infelizmente, os incêndios continuarão a ocorrer, mas parece que a electricidade vai passar a ser grátis.

Repito, parece. Ainda não há certezas.

Entretanto os milagres acontecem … no site do IPMA.

 


Será uma questão de incompetência?

pizarro

Precipitadas, ou não, as declarações de Ana Catarina Mendes apenas serviram para prejudicar o PS e, o seu principal rosto no Porto, Manuel Pizarro.

A solução era fácil e simples. Bastava reconhecer o erro. Todavia, não tendo tido a capacidade para o fazer, os dirigentes socialistas vieram a terreno dizer que “o PS não é o Partido da Terra”, demonstrando mais orgulho e arrogância do que serenidade e humildade.

Com esta posição, o PS só demonstra que não reconhece competência. Inclusive, a dos seus próprios militantes. Gostando-se ou não, o trabalho desenvolvido em prol da cidade do Porto por Rui Moreira e equipa, na qual se inclui o PS, é francamente positivo.

Que tipo de campanha eleitoral pode o PS fazer?
Manuel Pizarro não merecia isto!


Ingratidão!

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A Catarina Martins, o Francisco Louçã, o Daniel Oliveira e o Jerónimo de Sousa, entre outros, são mesmo ingratos. Se estão onde estão hoje, é principalmente devido aos recursos financeiros de terceiros.

A Europa foi o caviar que alimentou a esquerda portuguesa!


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Para quem é o perdão fiscal socialista?

Perdão Fiscal PS


Isaac Newton e António Costa

Newton AC

Um dos maiores paradoxos da física de Newton é que a mecânica produziu incerteza. No ambiente quântico, as variáveis são substituidas por distribuições de probabilidades.

Na mecânica quântica o estado de um sistema num dado instante de tempo pode ser representado como uma função de onda e/ou um vetor de estado, sendo estes instrumentos matemáticos que possibilitam o calculo das probabilidades.

Tendo em conta a sua posição no sistema e considerando o espaço tridimensional, eu diria que a tanto a função de onda como o vetor do estado do governo português indicam uma elevada probabilidade de desfasamento da realidade.

Isto para não falar do compromisso de honestidade inerente a estas circunstâncias.


Caliphate, Islamic Republic or something else? The fate of Turkey’s democracy is dark.

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Coup d’état? I’m not buying it.

The lack of coordination evidenced yesterday by the military forces who carried out the alleged coup in Turkey is not consistent with the international reputation of the Turkish army. The televisions showed a helicopter firing, trying to hit targets on the ground. But where were the impact of the bullets? Neither human bodies nor the road, signs or anything else were hit.

I cannot shake the feeling that yesterday events in Turkey were orchestrated by Erdogan, aiming increase its power. We are witnessing a purge, designed to eliminate all those who oppose Erdogan. Both within the Turkish army as within his own party, the Justice and Development Party (AKP). This purge aims especially the military and the AKP members that still are Gulenists.

Historically, as it sees itself as the protector of Turkey’s secularism and democracy,  the Turkish army has intervened in the political sphere, whenever deemed necessary to preserve democracy. The military has had several tensions with Erdogan’s AKP over its brand of political Islamism. Moreover, Mr. Erdogan’s relationship with justice also is not peaceful, but so far the decisions of the Turkish Constitutional Supreme Court have been in accordance with the rule of law.

Since the 2007 General Staff’s E-memorandum, targeting Erdogan’s non-secular politics, the relation between Erdogan and the military worsened. The 2010 constitutional referendum, which gave Erdogan’s government more control over judicial system, allowed the creation of prosecutors with extraordinary powers to accuse secular high-rank officers in the military, for planning a coup against Erdogan’s government. These prosecutions originated a power shift within the Turkish army and the result was the end of the secular military position.

With this move, Erdogan will be able to full control the military and to remove any opposition. Including the press.

Make no mistake. What is at stake is power. Absolut power. And how that goal will materialize is irrelevant. As such, it does not matter if it will be a Caliphate, an Islamic republic or something else. Whatever it is, it will seriously affect Turkish democracy and the rule of law. Most likely, permanently.

A curfew, martial law and the preparation of a new constitution was announced. What will emerge from a new constitution is not important. Recep Tayyip Erdogan has long sought such circumstances. He wants to be Turkey’s ruler until his death. At least! Erdogan wants to be greater than Ataturk and in order to achieve that aura he will erase democracy in Turkey.

P.S. – NATO is the big question. I believe that is prudent to begin considering the possibility of Turkey leave NATO.


Quais serão os custos desta reestruturação?

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António Costa decidiu-se por uma “reestruturação” da dívida ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Assim, em 2016, apenas um terço do montante anteriormente acordado será pago ao FMI.

Isto significa que o Governo terá uma folga suplementar de 6,7 mil milhões de euros. Obviamente, esta decisão implica encargos. E que encargos serão esses?

Menor flexibilidade orçamental no futuro e aumento dos juros.

Posso imaginar que estes 6,7 mil milhões extras possam ser utilizados para iludir os portugueses com manobras de propaganda quanto ao défice ou afins. Lamento que  esta decisão provoque a permanência do FMI em Portugal por mais tempo. Mas, acima de tudo, pergunto-me se António Costa acredita que vai cumprir a legislatura até ao fim? É que apesar desta decisão permitir alguma flexibilidade agora acabará por provocar alguns dissabores na gestão orçamental dos próximos anos.

Tendo em mente a habitual postura socialista, o expediente aqui referido – adiar o pagamento dos compromissos assumidos – e considerando que António Costa quer completar o  mandato do seu governo, qual destas alternativas irá ser utilizada pelo Primeiro-ministro:

  • honrar os pagamentos ao FMI, segundo o calendário que agora foi revisto?
  • ou adiar os pagamentos para o fim da legislatura e deixar que o próximo governo resolva os problemas?

 


Must read – “What ISIS really wants”

isis

“Non-muslims cannot tell Muslims how to practice their religion properly”