Decência e educação? No BE não há!
Filipe VI, Rei de Espanha, foi recebido na Assembleia da República Portuguesa. Após o término do seu discurso, os deputados do Bloco de Esquerda permaneceram sentados na sua bancada. Não tinham a obrigação de aplaudir, mas uma demonstração de educação não lhes ficava mal.
Justificaram a sua atitude afirmando defender a postura republicana que sempre os caracterizou e igualmente a sua lealdade à desvalorização de “relações de poder com base em relações de sangue e não em atos democráticos”.
Deve ser por isso que aprovaram o voto de pesar a Fidel Castro e que se congratulam com a “democracia” cubana? O facto de Raul Castro ser irmão de Fidel Castro é irrelevante. Não é sangue azul!
Cuba, que o bloquistas provavelmente classificam como democracia não pluralista, é o exemplo ideal para o BE. As eleições cubanas ilustram na perfeição o ideal bloquista de um sufrágio. É o que pretendem implementar em Portugal.
Incoerência já era uma das qualidades bloquistas. Agora sabemos que decência e educação também são lacunas.
Não há virtude na ditadura. Seja ela de direita ou de esquerda!
Há circunstâncias e posições que dificilmente compreenderei.
Para algumas pessoas, quiçá mais, o facto de Fulgêncio Batista ter sido ditador entre 1952 e 1959 justifica o facto de Fidel Castro ter sido ditador por 49 anos.
É uma pena que um comportamento anterior justifique o comportamento seguinte.
Talvez seja por ter sido um ditador de esquerda, e ter estado tanto tempo no poder, que determinadas manifestações de jubilo por uma ditadura estejam a ser expressas?
Tal contentamento também me leva a equacionar que, em Portugal, existem políticos que gostariam de conseguir fazer o que Fidel Castro fez: UMA DITADURA (de esquerda)!
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