Fiscalização preventiva
Tanto o BE como o PCP (e PEV) votaram favoravelmente as alterações à lei do financiamento dos partidos políticos. Contudo, após a indignação social que a aprovação da lei provocou, tanto Catarina Martins como Jerónimo de Sousa já afirmaram que não só a lei do financiamento dos partidos é absurda como também pode ser melhorada.
Um quinto dos deputados podem pedir a fiscalização preventiva da lei. Sozinhos, os dois partidos que votaram contra a lei, CDS e PAN, não atingem esse critério. São necessários mais 27 deputados para o efeito.
Se, realmente, o BE e o PCP, não gostam da lei que ajudaram a aprovar, se, efectivamente, consideram que a mesma é absurda e que pode ser melhorada, então só tem que se juntar ao CDS e PAN para pedir a fiscalização preventiva e, eventualmente, fazer com que a lei deixe de ser uma aberração.
Será que o fazem? Ou será que é apenas fogo de vista?
Ameaças vãs e chantagens baratas
Já o tinha afirmado e volto a fazê-lo. Quem manda no BE é o grande líder na penumbra, Francisco Louçã. Tudo o que a Martins e as Mortágua fazem, é seguir, religiosamente, o guião louçaniano.
Há poucos dias, Louçã anunciou o colapso. Claro que este apregoar não passava duma chantagem barata. Não é que a possibilidade não exista e que o BE não tenha contribuído para a mesma, contudo, o objectivo imediato relacionava-se com as negociações para o OE2018. E, à semelhança do que é habitual, Louçã deu o mote e a Martins alimentou-o.
A previsão de Louçã falhou e o tempo é de paz(es). Pelo menos, até à próxima ameaça ou chantagem …
Todavia, o futuro continua a acontecer.
Colapso sincronizado
Os arautos da desgraça fazem-se ouvir.
Depois de Francisco Louçã, expressa-se Catarina Martins. A pauta está quase completa. O requiem nada mais é do que uma constatação. Sim, o colapso que o BE tem vindo a preparar é uma obra em vários andamentos.
Porque anunciam os bloquistas o regresso do colapso? Porque contribuíram activamente para esse fim.
Contudo, é possível adiar tal desfecho. Para isso, só é necessário que António Costa deixe de suspirar pelo PSD. O BE não está disponível para ceder o poder que detém na geringonça.
Assim, considerando as possibilidades, na realidade, o colapso poderá simplesmente ser uma pequena chantagem relativamente ao eventual fim do apoio do BE à gerigonça …
Neoausteridade
Três mil setecentos e cinquenta e um milhões de euros!
Em 2016, esta foi a receita de impostos com a gestão «geringôncia».
Como será em 2017?
E não. Não é austeridade. É Neoausteridade!
À procura dos eucaliptos no Pinhal de Leiria
Olha! A Catarina foi à procura dos eucaliptos. E encontrou-os. Carbonizados. No Pinhal de Leiria.
E para a recuperação do pinhal diz que tem que ser este governo a fazê-lo. Peço desculpa, mas estamos a falar do governo cujas políticas foram incapazes de prever, de precaver e de responder às tragédias deste ano? O mesmo governo que o BE, e a Catarina, dizem ter responsabilidades mas que desresponsabilizaram recentemente votando contra a moção de censura do CDS-PP?
Há aqui qualquer coisa que não está bem?
Para além disso, o pinhal de Leiria vai deixar de ser um pinhal?
Se recuperar uma mata de monocultura não é desejável isso significa que o pinhal irá ter menos pinheiros? E quais são as outras espécies que permitirão a diversificação? Eucaliptos?
Agravar o IRC para baixar o IRS!!!
Entre várias medidas que Catarina Martins e Jerónimo de Sousa estão a negociar para a viabilização do próximo orçamento de estado, está o agravamento do IRC, às empresas com maiores lucros, como contrapartida do aliviar do IRS.
Alguém, de bom senso, está surpreendido com esta escolha?
O que é paradoxal, é que o agravamento do IRC pode implicar despedimentos. Todavia, nem o PCP, nem o BE, se preocupam com os desempregados. Só com os trabalhadores. E nem estes podem ficar sossegados.
P.S. – Espero que estejam a fazer contas ao aumento de encargos sociais que poderão emergir desta medida. Infelizmente, creio que estarei a esperar demasiado.
E agora, geringonça?
Posso imaginar a que velocidade deve estar a rodar a mente de algumas pessoas. Este valor acaba de desmistificar o que os Louçãs, Pais Mamedes, Martins, Mortáguas, Sousas e afins apregoavam há éons!
Crescimento com e apesar da dívida. E esta, hein?
Como? A austeridade não acabou?
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Como? A austeridade não acabou?
Então, o que é que a senhora andou a fazer?
Porque razão andou a apoiar o executivo de António Costa?
Qual é a responsabilidade do Bloco de Esquerda nesse falhanço?
O BE, juntamente com o PCP e o PS, fizeram uma coligação parlamentar de apoio ao governo socialista que possuía a maioria dos votos na Assembleia da República. Não há, objectivamente, razão para a inexistência de condições ou da falta delas. Logo, somos confrontados com as seguintes evidências:
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A manifesta incapacidade negocial do BE e da sua presidente;
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Que o BE e os seus dirigentes são essencialmente antidemocráticos, não conseguindo dialogar em condições de igualdade ou de paridade;
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E que o BE só está apto para negociar num ambiente de domínio total, ou seja, para impor a sua vontade.
Cara Catarina Martins, não sei se saberá, até porque é bem provável que não compreenda o contraditório, mas as suas opiniões só confirmam uma inclinação e preferência por uma ditadura.
Independentemente dessas circunstâncias, a verdade é que se a austeridade ainda não acabou foi porque o partido que a senhora dirige assim o permitiu.
Tudo o que tinha a fazer era ser mais assertiva e usar o seu capital negocial para concretizar as promessas que fez aos portugueses, particularmente ao seu eleitorado (incluindo aqueles que apenas circunstancialmente votaram bloco nas últimas legislativas). Se preferir, ou se a mesma lhe possibilitar uma melhor compreensão, podia ou devia ter feito uma chantagem, a qual, vinda de si, ninguém estranharia.
Finalmente, se a memória não me falha, a Catarina andou a apregoar aos ventos as magnificências do seu partido quanto ao virar da página e ao fim da austeridade.
Não me diga que, também aqui, vai sacudir a água do capote?
É um saldo, senhores. É um saldo!
O Novo Banco está à vista e os portugueses ou, pelo menos, alguns já se aperceberam do que se avizinha no horizonte.
PCP e BE são contra a venda. Como vivem num mundo ideal, cada vez mais distante da realidade, preferem uma nacionalização. Para este canto da geringonça, as debilidades estruturais – permanentes, diga-se – do Estado português são uma invenção dos mercados. Pura e simplesmente não existem. São uma ilusão! Já se esqueceram da CGD, cujos problemas ainda não foram resolvidos e com os quais vamos conviver por um tempo, e não tendo aprendido nada com a mesma defendem o mesmo procedimento para o Novo Banco. E como cereja no cimo do bolo, ainda advogam a saída do euro!?!?
Por sua vez, não tendo alternativa, o governo de António Costa anda a negociar a venda do Novo Banco. Mas, poderá esta operação ser classificada como uma venda? Não será antes um saldo? Ora vejamos. Segundo o governo, não se trata duma nacionalização, mas duma venda. Contudo, manter 25% do Novo Banco, sem direito a voto, é quase um cheque em branco. É fazer precisamente o oposto do que se afirmou não ir fazer: prestar uma garantia. Logo, pode não ser uma nacionalização. Porém, também não é uma venda. É um saldo!
Por outras palavras, António Costa e correligionários vão fazer precisamente o que acusaram os seus predecessores de terem feito, e que tanto criticaram.
O que é que sobra para os portugueses?
Algumas certezas e garantias. Primeiro, a certeza que nenhum banco irá suportar os encargos impostos ao fundo de resolução. Assim que os mesmos forem imputados, os bancos irão transferi-los aos seus clientes; Segundo, a garantia que, não sendo recuperada a totalidade da verba inicialmente alocada ao BES, a diferença irá ser paga pelos contribuintes. E, terceiro, a certeza que a má gestão pública (Governo e Banco de Portugal), aliada, neste caso, à má gestão privada (Ricardo Salgado), irá continuar.
Nota final:
António Costa faz tudo o que pode para se manter no poder. É, desde o início, refém da geringonça que ajudou a criar. E assim vai continuar. Os portugueses não são a sua preocupação. Os comunistas, que afirmam apoiar a venda mas que realmente não a desejam, tendo provado o poder começam a vender-se para o preservar. E o BE, apesar de já se ter apercebido que nunca será poder por uma via revolucionária, ainda não desistiu da mesma. Todavia, segue uma estratégia dupla através do seu Processo Ditatorial em Curso (PDEC).
Ingratidão!
A Catarina Martins, o Francisco Louçã, o Daniel Oliveira e o Jerónimo de Sousa, entre outros, são mesmo ingratos. Se estão onde estão hoje, é principalmente devido aos recursos financeiros de terceiros.
A Europa foi o caviar que alimentou a esquerda portuguesa!
Descubra as diferenças
Agora imagine como seria se a Catarina Martins, as irmãs Mortágua, o Jerónimo de Sousa e afins gostassem dos mercados.
É só mais um exemplo no longo registo de momentos de falta de vergonha que caracterizam a geringonça!
Desavergonhados
Em 2008 um terramoto financeiro abalava o Mundo: o intocável e respeitado coordenador-chefe da NASDAQ Bernie Madoff, era acusado de mega fraude num esquema Ponzie. De ascendência judia, este talentoso corretor, percebendo a volatilidade dos mercados bolsistas, idealizou um esquema onde só haveriam ganhos sem riscos, prometendo 10% de retorno a quem investisse num Fundo […]
Cêntimos. São só de cêntimos!
A austeridade acabou. Mas a geringonça persiste nos aumentos de impostos. E fica estupefacta parente as reacções dos portugueses.
Cêntimos. Os nossos aumentos de impostos são só de cêntimos! – argumentam.
Qual é o milhão que não é feito de cêntimos? – pergunto.
Da estupidez da esquerda
Segundo o governo de António Costa e dos seus correligionários parlamentares, BE e PCP, o nosso país não precisa de dinheiro. Os bancos portugueses acabaram de perder 3.400 milhões de euros. Tudo graças à gestão da esquerda portuguesa. As Martins e Mortáguas, os Sousas e os Costas então de parabéns!
Isto não é demagogia. É pura estupidez!
Treta? Só enquanto for conveniente.
Catarina Martins anda numa cruzada contra o trabalho voluntário, que classifica como “treta”. Enquanto os voluntários trabalhavam para combater os incêndios, no BE imperava o silêncio. E, manifestando todo o seu oportunismo político, a líder do BE voou para a Madeira para ser fotografada com os voluntários … da treta.
Quem é que será a verdadeira treta?
Da desigualdade da liberdade
O que mais me admira nas irmãs Mortágua não é serem duas jovens convencidas e arrogantes. Não. Estão no seu direito! E é muito natural que, sendo militantes num partido caracterizado por um pensamento em “loop”, perfeitamente parametrizado, essa condição tenda a aumentar.
O que mais me admira é que aos 29 anos de idade já são profundamente antidemocráticas, não admitindo contraditório ou opiniões diferentes, e que exercem influência no sentido de condicionar aqueles que não pensam como elas.
E considero ser o epítome da falta de vergonha, observar as deputadas do Bloco de Esquerda, que amiudamente insultam e difamam a coberto da imunidade parlamentar e sem responderem pelos insultos que proferem, quais “virgens ofendidas”, a recorrer a um organismo público sem que assumam a responsabilidade pela queixa.
Há mesmo pessoas que não fazem a mais pequena ideia do que é a liberdade!
Sociedade comunista
“Toda a sociedade se tornará um único escritório e uma única fábrica, com trabalho igual e salário igual” – V. I. Lenine.
“Num país em que o Estado é o único empregador, oposição significar morrer lentamente de fome. O velho princípio «quem não trabalha, não come» foi substituído por um novo: «quem não obedece, não comerá»”. L Trotsky
Estas duas frases identificam o PCP e o BE.
O que é que os distingue?
E o que é que os une?
SMS Martins
Depois de ter sido recebida pelo Presidente da República, Catarina Martins, a líder do bloco de esquerda afirmou que existe “(…) uma solução estável, credível e duradoura, para o horizonte de uma legislatura (…)”.
Todavia, no Parlamento, a NATO dividiu a solução, afastou a credibilidade e obliterou o horizonte.
Já tivemos o camarada Cassete Carvalhas.
Agora temos a SMS Martins!
“Indigitar Pedro Passos Coelho será uma perda de tempo”
Quem o afirma é Catarina Martins.
Outras interpretações serão possíveis, obviamente, mas para mim, estas declarações só expressam a fragilidade do dito acordo de governo à esquerda. Catarina Martins não tem a certeza sobre o chumbo de um programa de governo da coligação no Parlamento e esta postura só revela incerteza.
Para além disso, respeitar o processo democrático nunca é perda de tempo. Infelizmente, é natural (e até coerente) que m representante do BE não saiba disso.
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