Na base do conhecimento está o erro

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Como? A austeridade não acabou?

BE austeridade

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Como? A austeridade não acabou?
Então, o que é que a senhora andou a fazer?
Porque razão andou a apoiar o executivo de António Costa?
Qual é a responsabilidade do Bloco de Esquerda nesse falhanço?

O BE, juntamente com o PCP e o PS, fizeram uma coligação parlamentar de apoio ao governo socialista que possuía a maioria dos votos na Assembleia da República. Não há, objectivamente, razão para a inexistência de condições ou da falta delas. Logo, somos confrontados com as seguintes evidências:

  1. A manifesta incapacidade negocial do BE e da sua presidente;

  2. Que o BE e os seus dirigentes são essencialmente antidemocráticos, não conseguindo dialogar  em condições de igualdade ou de paridade;

  3. E que o BE só está apto para negociar num ambiente de domínio total, ou seja, para impor a sua vontade.

Cara Catarina Martins, não sei se saberá, até porque é bem provável que não compreenda o contraditório, mas as suas opiniões só confirmam uma inclinação e preferência por uma ditadura.

Independentemente dessas circunstâncias, a verdade é que se a austeridade ainda não acabou foi porque o partido que a senhora dirige assim o permitiu.

Tudo o que tinha a fazer era ser mais assertiva e usar o seu capital negocial para concretizar as promessas que fez aos portugueses, particularmente ao seu eleitorado (incluindo aqueles que apenas circunstancialmente votaram bloco nas últimas legislativas). Se preferir, ou se a mesma lhe possibilitar uma melhor compreensão, podia ou devia ter feito uma chantagem, a qual, vinda de si, ninguém estranharia.

Finalmente, se a memória não me falha, a Catarina andou a apregoar aos ventos as magnificências do seu partido quanto ao virar da página e ao fim da austeridade.

Não me diga que, também aqui, vai sacudir a água do capote?


“Cansado de ser Charlie”

Luís Aguiar-Conraria está cansado de ser Charlie. E escreveu um excelente artigo para o expressar, onde expõe os seus motivos e o porquê de ser um defensor da liberdade de expressão e a razão de defender determinadas posições ou, pelo menos, a necessidade de tal defesa. Luís Aguiar-Conraria revela trilhar um caminho, longínquo, pleno que brilhantes pensadores que desde logo perceberam que não pode haver liberdade sem pluralidade, sem diversidade, sem contraditório.

“(…) Devo dizer que as indignações das redes sociais, que tanto incomodam alguns dos defensores à sacrossanta liberdade de expressão, são também um exercício legítimo de liberdade de expressão, que também tem o direito a ser defendido.”

Subscrevo integralmente os argumentos apresentados por Aguiar-Conraria e partilho da sua esperança, o desejo de aprendizagem. Todavia, apenas neste ponto, manifesto a minha preocupação. Particularmente, porque nem todos estão dispostos a aprender. E também existem aqueles, como os jovens bloquistas, que já aprenderam tudo.

Devemos ter sempre esperança, principalmente porque esta resiste até às últimas. Contudo, creio que neste caso, a esperança é vã. Está para além da redenção! Não há escolha possível. Entre esperança e coerência, o BE escolhe sempre os ditames da quarta internacional. Ou não fosse a ideologia, a esperança bloquista!


Que une a juventude de esquerda ao fascismo?

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Jaime Nogueira Pinto, académico reputado e reconhecido, que sempre defendeu abertamente as suas convicções sem insultar ninguém, teve uma conferência cancelada devido a ameaças que lhe foram dirigidas por um grupo de jovens da esquerda, alguns dos quais ligados ao bloco de esquerda.

Na sua mensagem de boas vindas, Francisco Caramelo, Director da FCSH/NOVA, afirma que a que a FCSH “cultiva a liberdade de pensar e a reflexão crítica” por serem “atitudes fundamentais na formação do cidadão informado [e] responsável”.

É evidente que o Director da FCSH/NOVA não escreveu esta mensagem hoje, mas, aparentemente, esqueceu-se da mesma e dos ideais nela contidos. Ter tomado a decisão de cancelar a conferência depois da pressão que foi feita nas redes sociais, revela que se transformou num refém. A partir de agora, irá ter de pedir autorização a este grupo de fascistas de esquerda para tomar decisões.

Para além disso, ficou demonstrado que alguns alunos da FCSH/NOVA não interiorizaram nem tampouco se identificam com a mensagem de boas-vindas. As razões para tal são irrelevantes. Não há, verdadeiramente, muitas diferenças entre os extremos, sejam de direita ou de esquerda.  Ambos consideram ser os donos da razão, ambos não são pluralistas, ambos são antidemocráticos. E o que é integralmente irónico é que tanto os comunistas como os fascistas dependeram dos trabalhadores para atingir o poder.

Em boa verdade, a postura ditatorial da esquerda não é de admirar, porque a intolerância não é a sua única característica. A intransigência também a define. Assim como a prepotência, manifestamente exposta nos argumentos apresentados por estes fascistas (de esquerda) para impedir a liberdade de expressão.

Não. Não é de agora que se vive em Portugal o desprezo pela pluralidade de opiniões. O que é recente, infelizmente, é a propensão e a utilização da violência como meio para atingir um fim.

Há quem diga que estamos a reviver o PREC. Eu não concordo. Estamos a vivenciar algo parecido, um PDEC (Processo Ditatorial em Curso), não apenas sustentado num aparente progresso eleitoral, mas também na conduta e postura da coligação parlamentar e do governo português.

Poderá ser exagero, mas quem vai pagar o preço das concessões de António Costa para ser Primeiro-Ministro não é o próprio nem o PS. Vai ser Portugal. E tenho sérias dúvidas que Costa alguma vez se arrependa do que fez.


Mais um exemplo da falta de vergonha bloquista!

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Mariana Mortágua, um dos rostos da moral com pés de barro bloquista, não consegue expressar a realidade. Até aqui não estamos perante nada de novo. Se é verdade que existe uma separação entre a realidade e a política, tal asserção, relativamente ao BE e aos seus representantes, atinge uma amplitude incomensurável. Para os bloquistas, a única realidade que existe é a deles e mais nenhuma!

Neste video, confrontada com as perguntas, a Mortágua engasga-se e limita-se ao habitual pensamento circular que não leva a lado nenhum.

Nem vértebra, nem coluna. A lapidação já consumiu a coerência há muito. Se é que esta alguma vez existiu.

E nem vou referir a questão dos princípios, ou falta deles …

 


Paladino(s) da Moral?

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Senhor deputado do Bloco de Esquerda, Jorge Costa, relativamente ao caso das licenciaturas falsas dos socialistas Rui Pedro Lizardo Roque e Nuno Félix, há aqui qualquer coisa que não está bem? O senhor aparenta ter os seus valores trocados. Então um comportamento criticável é motivo para que a sua prática seja repetida? Apenas porque são pessoas da esquerda que o fazem?

Este caso não devia estar encerrado para o senhor, nem tampouco para o Bloco de Esquerda. Aliás, tendo em conta postura moral que o seu partido se arroga, e que, pelos vistos, o senhor também, quem deveria exigir a demissão do Ministro da Educação eram os senhores.

Mas os senhores são paladinos da moral com pés de barro. E revelam-se perante o mais ínfimo franquear dessa realidade, reduzindo-se aos espantalhos que são, em cujo campo não existem sementes de coerência.

Razão tem a Rita Carreira: “Daqui a nada, estamos na Idade da Pedra… Este pessoal acha que, por um fazer mal, eles têm a prerrogativa moral de fazer pior.”


(mais) Demagogia de esquerda

Segundo o BE e o PCP (e afins), até parece que a Jerónimo Martins vai entregar à administração pública holandesa os impostos que derivam da actividade que irá continuar a desenvolver em Portugal!

Haja paciência para estes demagogos!


É preciso ter lata!

Francisco “tele-evangelista” Louçã, o Senhor Demagogia, apelou pela primeira vez ao meu voto.

Vindo da mesma pessoa que “convidou” a sair os militantes que não apoiaram o candidato presidencial do BE, é preciso ter lata!

Jamais votarei neste ditadorzinho.


Não há palavras!

O PCP, BE e os Verdes recusaram o convite que lhes foi endereçado pela Troika (FMI, Comissão Europeia e BCE) para uma reunião.

Pelos vistos, para estes representantes eleitos dos cidadãos, os compromissos do Estado não são para cumprir.
Talvez julguem que não terão de honrar a dívida?
Talvez considerem que, em determinados momentos, não vivem em Portugal?
Talvez encarem alguns assuntos do país menores e sem importância?

Não há palavras (nem paciência) para este tipo de comportamento.


Presidenciais 2011 – 2ª leitura das sondagens

O Bloco de Esquerda, e particularmente Francisco Louça, serão os grandes derrotados das presidenciais 2011.

A aposta do BE em Manuel Alegre apenas se deveu a considerações estratégicas.

Depois do resultado obtido nas últimas eleições autárquicas, o BE constatou que está longe de ser um partido com implantação nacional. Tendo-se igualmente apercebido que a facção mais esquerdista do PS estaria descontente com a sua liderança, ao apoiar Manuel Alegre, Francisco Louça estava a tentar absorver parte dessa facção de modo a conseguir dois objectivos:
1º – melhorar a sua representação no território nacional;
2º – consolidar a sua posição onde já estava representado.

Não me parece que Francisco Louça vá ficar contente com os resultados e é muito provável que, devido a sua postura – as acções disciplinares contra os militantes que se recusaram a apoiar Alegre e afins- vá enfrentar contestação interna.

Há, na minha opinião, outro factor a considerar neste apoio do BE a Alegre.
Francisco Louça pode ter tido medo de obter um mau resultado eleitoral, o que, simultaneamente, desgastaria a sua imagem e a do BE.


Não há duas sem três

Ana Gomes, eleita eurodeputada e candidata nas eleições autárquicas, quererá também ser ministra?

(Belo exemplo de gestão pública e de renovação política – monopolizar candidaturas a tachos)


“Orgulhosamente sós”

 

“Orgulhosamente sós”?

No PS? Já foi tempo.


Ministro de Estado

Já tinha considerado a possibilidade das pastas das finanças e economia irem, num governo de coligação, para o BE. Só não sei quem será o titular. Se uma convergência de esquerda acontecer, a certeza é que este senhor poderá ser Ministro de Estado (e vice-Primeiro-Ministro?).

Não falo por ninguém, mas ainda vou (vamos) ter saudades do Teixeira dos Santos.


Dúvidas

Segundo o n.º 3 do Artigo 1º dos actuais Estatutos do BE, “O Bloco de Esquerda defende e promove uma cultura cívica de participação e de acção política democrática como garantia de transformação social, e a perspectiva do socialismo como expressão da luta emancipatória da Humanidade contra a exploração e opressão.”

E quando o socialismo é que é exploração e opressão?

Ou os exemplos históricos não contam?


Na blogosfera

“Ouvir Francisco Louçã deixa-me de olhos esbugalhados em frente à televisão a pensar que mais cedo ou mais tarde terei de pedir exílio. É completamente incompreensível que o quadro político-partidário português, ao fim de mais de três décadas de democracia, tenha como grande esperança o Bloco de Esquerda. É tempo de reflectirmos a sério sobre duas coisas: para que lado segue um país que continua com um sério preconceito em votar à direita e por que motivo se revêem as pessoas num partido cuja ideologia repugna a maioria dos seus eleitores (ainda que não tenham consciência disso)? O Bloco é um partido fortemente vincado pelo comunismo, marxismo, leninismo, maoísmo e outras alarvidades terminadas em “ismo”. Com o passar do tempo, tudo isto foi desprezado pelas pessoas, assustadas com novas ditaduras. O Bloco não é democrático. Tudo aquilo é demagogia …”


Leituras indispensáveis (3)

 

Aqui e aqui!

 Que belos exemplos da demagogia à BE.


Garantias

Durante o debate de ontem, Francisco Louçã garantiu que o BE não fará um governo de coligação com o PS devido às divergências com a política económica seguida pelo PS.

Mas e se os titulares das pastas da economia e/ou finanças forem do BE?


Promessas e programas

Eis os programas políticos dos partidos com representação parlamentar:

PS
PSD
CDU
CDS
BE

Tendo em conta as observações que se escrevem por aí (entre outros, aqui, aqui, aqui e até aqui) sobre o conteúdo dos diversos programas políticos, tomo a liberdade de reproduzir parte de um artigo meu, publicado a 29 de Maio de 2008, no jornal O Primeiro de Janeiro.

“(…) Algo terá que mudar. Sugiro o seguinte: Porque não a possibilidade de recurso jurídico, por parte dos cidadãos, quando e se os programas eleitorais que os partidos políticos apresentarem ao sufrágio eleitoral não forem cumpridos? Assim, os programas eleitorais podiam efectivamente ser autênticos contratos sociais (…).”

E porque não?
Era a melhor maneira de acabar com o chorrilho de promessas que insultam a inteligência da população!


É assim tão surpreendente?

Confesso que na maior parte das vezes não concordo com as análises do Daniel Oliveira.
Mas tal não impede que leia o que ele escreve.

Este artigo está fantástico.
No entanto, é assim tão surpreendente?

Para além de ser uma uma manta de retalhos, desde cedo que a personalidade dominante do BE foi o Francisco Louçã. Ora, sabendo qual é a linha orientadora da ideologia política do seu “presidente”, será realmente de estranhar que o BE venha a ter convulsões internas por causa da miragem e da passagem pelo poder?

Quer parecer-me que alguém anda a ficar desiludido. E não vai ser o único.


Alternativas e convicções (2)

Tenho passado os últimos dias a tentar demover amigos meus, tradicionalmente votantes no PSD,  que estão inclinados a votar no BE.

Não sei se os meus argumentos estão a produzir efeitos!

Em boa verdade, a única razão que me faz votar no PSD é ser um mal menor em relação ao PS.
Preferia mil vezes fazê-lo por convicção.


Convergência de Esquerda

É uma das hipóteses que muita gente considera.
E a crer no que as sondagens apontam, especialmente esta, é provável uma coligação governativa entre o PS e o BLOCO de ESQUERDA.

Nada será mais negativo para o futuro do país. A ver vamos.

Estou curioso para ver novas sondagens, agora que o programa do PSD foi apresentado.