Dualidades ou PS a quanto obrigas!
Alexander Hamilton e John Adams, dois dos pais fundadores dos Estados Unidos da América, consideravam que não deviam existir partidos políticos, pois os mesmos representariam divisão em vez de união.
É verdade. Os partidos dividem! Todavia, até certo ponto, as divergências inerentes aos partidos políticos são salutares. Permitem a diferenciação, facilitando as escolhas.
Pessoalmente, considero ser muito mais problemático a limitação da autonomia e da lealdade que os partidos provocam. São estranhas determinadas críticas? É evidente que são. E o primeiro a reconhecer a estranheza foi o próprio Manuel Pizarro quando afirmou que não seria compreensível uma candidatura sua contra Rui Moreira. Mas as circunstâncias mudaram e a lealdade de Manuel Pizarro ao PS, apesar de inteiramente legítima, traduziu-se numa incoerência e numa contradição entre Manuel Pizarro que não era candidato e o agora candidato Manuel Pizarro.
Por fim, sobre as afirmações de Manuel Pizarro relativas à cruzada de Rui Moreira contra os partidos políticos, saliento que, sendo o Rui Moreira um pluralista que sempre defendeu a importância e o papel dos partidos políticos na democracia, considero ser injusto afirmar que o Rui Moreira não gosta do PS, em particular, ou de qualquer outro partido. Estas afirmações de Manuel Pizarro são meras retóricas políticas demagógicas, que revelam não apenas que o mal-estar criado pelo PS Nacional ainda não foi completamente sanado, como também evidenciam a falta de substância argumentativa. Só faltou dizer que Rui Moreira não é democrata!
Ora, o Rui Moreira não precisa que eu o defenda. A postura dele, expressa e comprovada nas considerações pessoais que tece sobre Manuel Pizarro, afirma-se por si mesma.
E eu penso que este tipo de atitude deve ser realçada!
Lei boomerang
Os comportamentos que praticamos podem
muito bem vir a ser praticados connosco.
Os cidadãos tem o dever de questionar os seus representantes eleitos.
Mas questionar implica ouvir!
E questionar nunca será insultar. Penso eu.
Comportamentos e atitudes (2)
Infelizmente, cada vez é mais notório que temos a tendência a exigir de terceiros comportamentos perfeitos para decisões sobre as quais desconhecemos a totalidade dos elementos ou motivos que originaram as ditas.
Actualmente, a única decisão boa é aquela que defendemos.
Quem tem que tomar decisões não pode pensar por si próprio. Tem que fazer o que nós queremos. Isto não é razoável.
Não se pode (deve) pedir a alguém que não pense por si próprio.
Nas bocas do mundo
“(…) Àqueles que me criticam violentamente por dizer o que realmente penso sobre certos acontecimentos (guerras EUA – Iraque e Israel – Palestina), pessoas (Senhores Bush, Blair, Aznar, Durão Barroso…) ou por tomar posições políticas ao apoiar quem eu decido apoiar (2002: Dr. José Manuel Durão Barroso e PSD – 2006: Dr. Mário Soares e PS – 2009: Dr. Miguel Portas e BE), quero dizer claramente que em cada uma das ocasiões o fiz porque, genuinamente, acreditei que estava a tentar ser útil para o meu País ou para a Europa. SEMPRE O FIZ, COMO NÃO PODERIA DEIXAR DE SER, SEM NUNCA PEDIR OU ESPERAR FAVORES, FOSSEM ELES QUAIS FOSSEM, AO CONTRÁRIO DO QUE ALGUNS INSULTUOSOS COMENTÁRIOS DEIXAM ENTENDER! (…)” aqui
Comportamentos e atitudes
Vivenciamos tempos em que não nos é permitido pensar e decidir pela nossa cabeça, de acordo com a consciência individual.
Não podemos dizer o que pensamos.
Temos que dizer o que os outros querem!
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