Islam is a peaceful religion. To whom?
It’s possible to watch several videos on the internet, mainly in social networks, advocating religious positions. There´s one, in particular, that tries to provide a defense of Islam as a peaceful religion (and, so far, I’m not arguing otherwise), stating that the word “jihad” is only 41 times written in the Qur’an, while the words “mercy”, “peace” and “compassion” are mentioned 355 times.
Unfortunately, this video is nothing but propaganda. It’s just a tool seeking to justify Islamic terrorism and to radicalize more people.
How many times is the word “jihad” written in the Qur’an is irrelevant. Ideally, it should never be mentioned, but arguing that Islam is a peaceful religion only because “jihad” is three times less mentioned than “mercy”, “peace” and “compassion” it’s a fallacy. And why?
The Qur’an isn’t the only source of religious law to Muslims. The Sunnah, the Hadith, the Fatwa also are mandatory and Muslims are required to obey them. As such, considering these other sources of Muslim law, one must ask how many times is the word “jihad” written on the Sunnah, on the Hadith and on the fatwa(s)?
A reference to Muhammad’s life and the writing of the Qur’an has to be made because both are inseparable. We know that Muhammad lived in Mecca, where he was born, and then emigrated to Medina (June 622). Mohammad wrote suras in both cities. However, there’s a huge difference between these suras, both in form and in content or substance.
In Meccan suras, Mohammed respects the Bible. Yet, in the Medinan suras, one can observe a deflection of Mohammed’s attitude because there are numerous passages that warn Muslims to avoid the Jews and Christians. Moreover, while Meccan passages generally speak to the prophet himself or to the people, the Medinan passages are quite often addressed to his followers. And we also know that Meccan suras were overturned by the more recent suras (Medina) changing the Qur’an’s core message.
Islam may even be a peaceful religion. But, only for the faithful. At least, in principle (notwithstanding the pattern of behavior show otherwise). To everyone else, it’s intransigent and intolerant. And the Qur’an is quite clear about that!
The Qur’an can determine the conduct of Muslims, but who chooses the path to Allah are Muslims themselves. This can, eventually, represent another possibility. Nonetheless, the probability is low.
In Islam there’s no real separation between state and religion. Additionally, most people tend to forget that, unlike the other two main religions, the Qur’an (as well as the Sunnah, the Hadith, the Fatwa) doesn’t only regulate religion and religious behavior. No. All aspects of life in society, including the juridical level, are regulated by them.
That said, one doubt remains. Can Muslims coexist with other faiths? Can Muslims live in western countries?
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P.S. – I’ve read: The Shruti, The Tripiṭaka, The Hebrew Bible, The Talmud, The Christian Bible, The Dao de Jing, The Analects of Confucius, The Qur’an, The Guru Granth Sahib and the Zend Avesta.
I’m not saying that I’m an expert in these holy books, but, at least, I read them.
Religion and Science into the future
Pope Francis declares evolution and Big Bang theory
are real and God is not ‘a magician with a magic wand’
Interferências do homem na Ciência e na Religião
(Man interferences in Science and Religion)
Realidade(s)
Citar um único versículo do Corão não implica que o mesmo contenha toda a sua mensagem.
Quem tiver o mínimo de conhecimento sobre o islão sabe que a ideologia e lei islâmica deriva de duas fontes primárias: o Corão e a Sunna!
Para além disso, qual é a diferença entre os versículos de Meca e de Medina?
≈
Quote a single Quranic verse does not mean that it contains all of Qur’an message.
Those who have a minimum knowledge about Islam know that Islamic ideology and law arise from two primary sources: the Qur’an and the Sunna.
Furthermore, what is the difference between the verses of Mecca and of Medina?
Shariah controlled zone
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When visiting England,
pay attention to the signs and be aware of the circumstances.
The Islamic Emirates Project
is working to change your stay (and future)!
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Quando visitarem a Inglaterra,
prestem atenção aos sinais e estejam cientes das circunstâncias.
O Projeto Emiratos Islâmicos
está a trabalhar para mudar a sua estadia (e futuro)!
PAN: programa eleitoral europeias 2014
O programa eleitoral que o PAN apresenta às eleições europeias do próximo dia 25, não é uma desilusão total, mas anda lá perto.
É um programa marcadamente sectário, que, embora possa ser considerado coerente com aquilo que a actual direcção nacional do partido defende, não oferece nenhuma possibilidade de compromisso com aqueles que não pensam da mesma maneira. A democracia é a procura de consensos. Teoricamente, nenhuma parte deverá conseguir implementar 100% do que defende. É saudável expor as suas ideias e ouvir as dos outros. Mediante as diferentes exposições, o compromisso será estabelecido e por ele, com a adesão de outras “partes”, uma proposta parlamentar poderá ser votada favoravelmente. Não é o que transparece neste documento. Não estabelece pontos de contactos para além das “suas” congéneres europeias.
Não é difícil perceber que a retórica dominante é de esquerda. Não que tal seja errado, mas o PAN não deve ser uma vertente da esquerda. Tem, ou deveria, ser algo com identidade própria.
Inacreditavelmente, nenhuma das propostas incluídas no documento são passiveis de realização durante o período do mandato. Estamos, portanto, perante uma quimera. Mas o que mais me entristece é não haver qualquer ponto específico sobre a educação. Para um partido que procura uma alteração de comportamento que só será possível através duma mudança de consciência, referências implícitas são inúteis e até nocivas. Aquilo em que acreditamos deve ser claramente expresso. Afinal de contas, é o que nos distingue dos outros!
Apesar destas lacunas, o programa tem pontos e propostas positivas. Infelizmente, como não são consideradas politicamente, são meras expressões de fé ou – no caso do PAN será mais adequado – o resultado de meditações.
Fico na dúvida se a diferença entre supranacionalidade e intergovernamentalidade é percebida.
Na minha opinião, é uma pena que isto se esteja a verificar num partido com bastante potencial para ser diferente.
Ao menos, o cabeça de lista do PAN acredita na Europa. Valha-nos isso!
P.S. – A probabilidade de eleger deputado(s) é considerável. Mas, esse cenário não acontecerá devido uma escolha inclusiva dos eleitores. Antes pelo contrário. E, para aqueles que não sabem, as escolhas por exclusão possuem pés de barro.
Papa Francisco
A eleição dum jesuíta como Papa representa, sem dúvida nenhuma, uma mudança na Igreja.
Oxalá a mesma seja profunda!
Bento XVI – Resignação

Guardian.co.uk
O anúncio da resignação de Bento XVI surpreendeu (quase) todo o mundo.
Admitindo as limitações físicas e mentais inerentes à sua idade, Joseph Ratzinger, tomou uma decisão que muitos poucos no lugar dele tomariam.
Eu, que fui um dos desiludidos com a sua escolha para calçar as sandálias do Pescador, reconheço nesta atitude uma postura exemplar, enalteço a coragem da mesma e agradeço toda a disponibilidade que Bento XVI demonstrou durante a vigência do seu papado.
Como os tempos são outros, espero que a Igreja (e o mundo) saiba(m) conviver com dois Papas vivos.
Que pensar (3)?
A liberdade (incluindo a de expressão) é o mais alto dos valores e dela decorrem os restantes, nomeadamente, a dignidade.
Mas liberdade não é apenas a possibilidade de escolher. É aceitar a responsabilidade pelas escolhas que fazemos!
O Bispo das forças armadas tem, efectivamente, direito à sua opinião.
Porém, parece, convenientemente, esquecer-se que a austeridade não é uma causa mas uma consequência que deriva de todos aqueles que nos governaram desde 74, e, neste âmbito, muito particularmente dos governos José Sócrates.
Evidentemente, D. Januário Torgal Ferreira não é obrigado a pensar como eu penso.
No entanto, as suas declarações são emotivas e tendenciosas, para não dizer mais, e o modo como se expressou foi deplorável.
Na minha opinião, uma vez que há maneiras e maneiras para a expressão da opinião, considerando igualmente as opiniões que expressou nos últimos anos, é um homem que perdeu o bom senso.
Em tempo de tensão, os homens com experiência devem atenuá-la e não incendiá-la.
Acho muito bem que os homens da Igreja se manifestem e creio que sem a Igreja o estado (social) do país estaria num caos, mas ainda bem que no seu seio está a ocorrer uma mudança de gerações.
Com o devido respeito, alguns homens de posição da Igreja estão desfasados do tempo que vivemos.
Onde está o bom senso?
Fiquei estupefacto ao ouvir as declarações destes bispos da Igreja (aqui e aqui)!
Não ponho em causa a sua liberdade de expressão, mas não compreendo (ou aceito) a falta de bom senso.
Será que a Igreja quer sangue?
Interferências do homem na Ciência e na Religião
Na relatividade do tempo humano, a consciência da existência é um choque duma magnitude incomensurável.
Perceber que somos uma ínfima parte na multiplicidade de formas existenciais que compõem o todo que nos rodeia não é fácil. Perceber que não somos criadores do universo que nos faz ainda mais difícil é.
Paradoxalmente, é nesse instante que a presença do divino mais se manifesta.
Criador e Criação
Deus é
mas não como dizem ser.
Deus encontra-se
na verdade que se percebe por trás
das alegorias,
histórias
e interferências do homem
A verdade não são dogmas
porque os dogmas escondem a verdade.
E o que é Deus?
Deus é princípio e fim.
É um caminho a seguir
numa busca incessante.
É um ideal e evolução.
O dever ser
que nunca devemos atingir.
Para homens continuarmos a ser.
Para nunca deixarmos de sonhar
e de tentar.
in Metafísica [Poética]
Como tal, esta tomada de consciência implica o franquear de múltiplos horizontes que, por sua vez, tanto possibilitam o desenvolvimento do conhecimento humano como a tangibilidade da presença de Deus.
É precisamente na convivência paradoxal da dualidade que o homem prossegue a caminhada da sua continuidade.
Ora, se considerarmos que um binómio é uma expressão algébrica composta de dois membros unidos por sinal positivo ou negativo, esta dualidade é um binómio intrínseco à condição humana.
Consequentemente, as perguntas são um ímpeto dual, um impulso que simultaneamente nos leva à progressão individual e ao conhecimento do mundo que nos rodeia.
Logo, considerando a multiplicidade de dimensões que são imanentes às manifestações culturais, podemos afirmar que a ausência de perguntas desvirtua o caminho, que sem elas esmaece, lentamente, o elo com a origem integral, pois nada evolui sem aprendizagem, sem as dúvidas intrínsecas às premissas.
Contudo, sendo um instrumento que traduz a afirmação cultural nas circunstâncias temporais, uma vez que estas evoluem, as perguntas devem ser ciclicamente reformuladas. Não apenas como nexo causal para a confirmação do conhecimento, mas igualmente como manifestação do desconhecimento.
Mas o homem não é apenas razão. E como a cultura é a representação duma cosmologia social, nem todo o saber é empírico e/ou cientificamente comprovado. Outras cosmogonias também fazem o homem. E é nesta dupla coexistência, inerente à cultura e coerente com a condição humana, que as relações entre a ciência e a religião se desenvolvem.
No entanto, a complexidade destas relações não começa nem finda na condição humana. Elemento de não somenos importância é a natureza humana.
Os avanços e progressos (alguns dirão recuos e retrocessos) tecnológicos, políticos, jurídicos, sociais, etc., que a organização da vida em sociedade experimentou no correr dos tempos não foram, aparentemente, acompanhados pela evolução da natureza humana. Qualquer alteração da sua essência é praticamente imperceptível.
E convém recordar que não é só a razão que é falível. Os sentimentos que fazem as emoções também cegam.
Paradoxo
“A fé move montanhas”.
Mas,
como é desprovida de razão,
também as arrasa.
in Aforismos e Reflexões [Poética]
É dentro destas condicionantes, razão e emoção, nas suas clarividências e obscuridades, que o homem se expressa culturalmente.
Abordar as zonas de intersecção da cultura humana não é fácil, principalmente sendo o homem um ente dual de raciocínio e paixão. E, usualmente, da reflexão sobre estes pontos de contactos resultam posições antagónicas. As relações entre a ciência e a religião não são excepção. O exemplo mais ilustrativo desta afirmação é o intenso debate entre evolucionistas e criacionistas dentro da cultura anglo-saxónica.
Apesar de distinguir entre ciência e religião, o confronto não é a via que trilho. Entre a ciência e a religião há um contínuo reajustamento, pois ambas pressupõem o mesmo intento: a procura da verdade. Como tal, devem ser, e são-no, um permanente diálogo.
Recordando palavras de Dom Manuel Clemente, Bispo do Porto, “o importante será compreendermos como religião e ciência se tornam complementares e interactivas na melhor definição recíproca. Como geralmente acontece, o crescimento delas realiza-se como autêntica “crise de crescimento”: a afirmação da mentalidade científica exigiu a redefinição da esfera religiosa; e a persistência da religião, em sucessivas decantações, situou a ciência no seu campo específico, tanto em termos de método e objecto como em lúcida auto-limitação, para poder prosseguir com segurança e acerto.”
Convergência
“A ciência é apenas uma verdade. A outra é a fé” – Novalis
O uno é divisível!
Em dois,
em quatro,
em vários.
Mas, sem realidade e espírito
não há verdade.
Todas as suas partes
só o são se encaradas em si.
O uno é o todo!
Fora do todo, só o vazio.
E o vazio
é o espaço onde o todo se expande.
in Metafísica [Poética]
É curiosa esta afirmação de Novalis. Será que só o homem religioso tem fé? É evidente que não!
Qual é o cientista que no desenvolvimento da sua investigação não tem fé no resultado desejado? Claro que se o conceito de fé tiver uma interpretação rígida, a metodologia científica não terá cabimento no seu âmbito. Mas, se a fé está “vedada” aos cientistas, estará a ciência interdita aos homens de Deus? É igualmente claro que não!
Quantos sábios não foram – e são – homens profundamente crentes? E quantos membros da igreja não foram – e são – brilhantes cientistas?
Expressando preferências pessoais, indico, como referência dos primeiros, Galileu e Einstein. E como alusão dos segundos, Santo Agostinho e Teilhard de Chardin.
Muitos mais nomes poderiam ser referidos. Todos eles exemplos paradigmáticos, o que é demonstrativo dum longo e frutuoso diálogo que, felizmente, ainda não terminou.
Lê-se, na Nova Atlântida de Francis Bacon, a seguinte passagem: “Senhor Deus do Céu e da Terra, concedeste a tua graça … para conhecerem os Teus trabalhos da Criação e os verdadeiros segredos deles, e discernirem (até ao ponto em que tal compete às gerações de homens) entre os milagres divinos, obras da Natureza, obras humanas e imposturas e ilusões de toda a espécie!”
Aqui, ao ler este trecho, é plausível interpretar fé da seguinte maneira:
O caminho para o Senhor
manifesta-se como Ele quer
e não como o homem diz.
A fé não é definida,
nem é um exclusivo da igreja
ou de qualquer outra crença.
A fé é uma graça oferecida por Deus!
Em qualquer tempo,
em qualquer espaço,
em qualquer coração.
in Deuses, Homens e o Universo
Porém, uma interpretação sobre fé não é a única aferição do texto. Também compete ao homem discernir sobre o universo que o rodeia e em que é parte.
Este é o busílis da situação. É precisamente na tentativa de conhecer melhor o mundo onde está inserido que as interferências do homem mais se notam.
Depois de séculos de ensinamento escolástico, o renascimento provocou uma ruptura no pensamento vigente e originou fortes convulsões no seio da religião. Inevitavelmente, as relações entre a ciência e a religião foram afectadas e percepções erradas ainda persistem. Nas palavras de Teilhard de Chardin, “aparentemente, a Terra Moderna nasceu de um movimento anti-religioso. O Homem bastando-se a si mesmo. A Razão substituindo-se à Crença. A nossa geração e as duas precedentes quase só ouviram falar de conflito entre Fé e Ciência. A tal ponto que, a certa altura, pareceu que esta era decididamente chamada a tomar o lugar daquela”.
Sendo inegável que a Idade Moderna permitiu à ciência uma progressão sem precedentes, porque é que este avanço tem significar o recuo de Deus?
Evoco de novo Teilhard de Chardin: “Ora, à medida que a tensão se prolonga, é visivelmente sob uma forma muito diferente de equilíbrio – não eliminação, nem dualidade, mas síntese – que o conflito se resolverá.”
Podemos, então, considerar que a distinção e/ou a separação apenas existe na interferência do homem.
Como igualmente podemos afirmar que na mesma medida em que esta permite o imenso de possibilidade à ciência, já no que respeita a Deus, parece representar a impossibilidade da mutação. Dito por outras palavras, enquanto a ciência não prescinde da mudança, para a religião a mutabilidade significa o desvirtuar da mensagem. Saliente-se que para religiões e deuses anteriores, a imutabilidade levou ao seu desaparecimento. Assim, há uma “aparente” vantagem da ciência por ser conforme à evolução.
Contudo, expressando uma interpretação pessoal, esta nuance também reside em Deus.
Basta ler a Bíblia para nos apercebermos duma cronologia temporal que nos vai revelando que a mensagem contida no Antigo Testamento é substancialmente distinta da do Novo Testamento. Como aquele é anterior a este, é possível extrapolar, dentro dos imites da compreensão humana, uma evolução na essência de Deus. É inegável que o amor de Cristo/Filho vem substituir o “ódio” de Deus/Pai. Logo, uma pergunta é razoável: a mudança na mensagem que nos é transmitida pela Bíblia não pode ser vista como uma evolução de e em Deus?
E neste ponto retornamos às interferências do homem. Todavia, é aqui que desvendamos os meios de expressão das interferências humanas. São eles: a tolerância e a intolerância.
O potencial de aumento de conhecimento é geometricamente proporcional ao universo do desconhecido, com a certeza que o desconhecimento aumenta na mesma medida em que mais é conhecido. Reformulando, poderíamos dizer que a ciência é o Conhecimento e Deus o Desconhecimento e que a fronteira entre ambas estará sempre sujeita a novas reinterpretações.
Portanto, no limite, tudo é questionável. E o que é, se for genuíno, continuará a sê-lo depois das perguntas. Para mim, Deus é genuíno. Principalmente após as perguntas.
Então, serão a ciência e religião afectadas pelas perguntas? Sem dúvida. Mas trata-se de uma influência de âmbito individual, cuja resposta reside no coração de cada homem.
Heraclito de Éfeso disse: “Nada é permanente, salvo a mudança.” A evolução é uma constante universal. E Deus também se rege pela evolução. Mesmo sendo Criador.
Não se deve falar pelos outros, pois os outros são como são e quase nunca como gostaríamos que fossem. Como tal, no meu coração, a coexistência entre Ciência e Deus é necessária.
É o que me impele para o futuro.
Duas visões distintas, mas plenamente complementares, que nos indicam o caminho no sentido da verdade esclarecida e responsável.
O que é o mal?
São os diversos emails que recebi, principalmente após a publicação deste post (Na Encruzilhada: UE, Turquia e NATO), que me levam a partilhar estas ideias.
Então o mal só existe na religião?
E dentro desta, apenas os países islâmicos/muçulmanos, particularmente os fundamentalistas, é que são maus?
Então, não há fundamentalistas religiosos na civilização ocidental?
Nem fundamentalistas políticos?
Começo por expressar que o mal não é um exclusivo de qualquer civilização, nem está confinado a qualquer espaço ou a um determinado tipo de motivação.
Na minha opinião, o mal, tal como o bem, nasce no coração dos homens. Sejam eles donde forem, sejam eles como forem! E, por incrível que possa parecer, o mal está no meio de nós e variadas vezes mora ao nosso lado.
Assim, considero que o mal é uma opção, individual ou colectiva. É “um dos preços” da liberdade.
Alguns de vós afirmam que nos países islâmicos não há liberdade. Talvez? Independentemente disso, nesses países, como aqui, o mal continua a ser uma opção. Nesses países, como aqui, também há homens bons.
Para mim, nada justifica o mal. Nem a religião, nem a política. Nem a intolerância, nem o racismo. E, naturalmente, muito menos a liberdade é razão.
Mas a verdade é que é um erro crasso considerarmos que, pelo facto de sermos incapazes de fazer determinadas coisas, outros não as pratiquem.
Deixo aqui um último pensamento, o qual, embora não pareça está relacionado com o tema.
No passado dia 7 de Maio, decorreram 59 anos desde que a Segunda Guerra Mundial terminou na Europa. Quando olho para a história, tenho receio do que pode emergir desta circunstância.
Tanto a nível do comportamento dos nossos jovens como na qualidade dos nossos líderes políticos!
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