Na base do conhecimento está o erro

justiça

Estadista

PPC 1º ministro.jpg

Já anteriormente agradeci a Pedro Passos Coelho.

Hoje, a ele e à sua família, desejo felicidades e sucesso!


Nádia Piazza – A (minha) Personalidade de 2017

Nadia Piazza

Nem consigo imaginar o que é perder um filho. Muito menos nestas circunstâncias. Perder um filho é o meu maior pesadelo. Nem quero pensar nisso.

Nádia Piazza viveu essa condição. Experimentou integralmente a consequência da alteração da ordem natural, quando nada o fazia prever, porque o acumular de decisões inadequadas finalmente se manifestou. E, ao contrário daqueles que deviam assumir as responsabilidades, apesar da dor que, certamente, tem em si, Nádia Piazza avocou a responsabilidade de fazer diferente e melhor.

Nádia Piazza lidera a Associação de Apoio às Vítimas de Pedrógão Grande. Fa-lo livre de qualquer influência, em plena rectidão, tendo como missão a justiça e a recuperação do bem-estar e da autodefesa da população do interior do país.

Independente, avessa ao seguidismo fácil, Nádia Piazza, e os restantes membros da direcção da Associação de Apoio às Vítimas de Pedrógão Grande, guiam-se apenas pelo que a consciência lhes dita, não procurando agradar a quem está no poder.

Por causa da sua insubmissão, Nádia Piazza já foi insultada. Por causa dessa mesma independência, é por mim respeitada.

Portugal precisa destes exemplos de cidadania.

Nádia Piazza, muito obrigado!


Entrevista pós-acusação (4)

“As exportações subiram mais de 1000% para a Venezuela”

José Sócrates

E qual foi o valor dos calotes?

 


Crónica dos socretinos indignados!

J Sócrates Derrotado

A acusação de José Sócrates saiu. Trinta e um crimes. Podiam ser menos ou até mais. É irrelevante. Sócrates está a vivenciar um autêntico 31!

Todavia, bem cedo tal desfecho foi previsto. Que o diga a Susana Martins que por pouco não foi agredida quando perguntou a José Sócrates: “Receia que este resultado eleitoral, que esta derrota eleitoral, abra caminho a novos processos judiciais ou que acelere processos judiciais em curso … em torno do processo face oculta?”

Importante é saber onde está a fiel legião de devotos que, a 5 de Junho de 2011, rasgava as vestes em indignação e se prostrava aos pés do ídolo, ainda santificado, suplicando-lhe que não se autoexilasse?

Ah! É verdade. Alguns estão no governo!


O regresso dos Marretas!

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Foto: Hugo M. T. Silva

 

Poderíamos, eventualmente, considerar que se tratava mais de um folhetim ou de uma telenovela do que de uma comédia. Todavia, nem esta está correcta. Indubitavelmente, antes de qualquer outra coisa, estamos perante uma série infantil, em coerência com as maravilhas do nosso país. Entre Lewis Caroll e Jim Henson existe uma coerência, genuína, que se complementa. Se adicionarmos Portugal à equação, o resultado transfigura-se porque por cá não faltam marionetas!

José Sócrates e pandilha foram hoje acusados pelo Ministério Público. É possível que, em determinado momento, todos tenham sido marionetas, mas manipuladores não. Só alguns tiveram tal estatuto. Contudo, esta referência serve apenas como ponto de partida. Referimos marionetas e manipuladores, ou pseudo-manipuladores. Falta mencionar o universo mítico desta circunstância: os marretas.

Perante o facto consumado da formalização da acusação, João Araújo e Pedro Delille convocaram uma conferência de imprensa para voltarem a maravilhar toda a gente com a sui generis dupla estratégia de negação da realidade e de conveniências circunstanciais. Contestaram tudo, apesar de nada terem dito. Acusaram o Ministério Público de reescrever a história e de fuga para a sempre. Todavia, quando questionados, João Araújo e Pedro Delille, não respondem alegando desconhecimento do conteúdo do processo. Imagino que o desconhecimento seja o argumento que sustenta toda a defesa de José Sócrates? Como é que alguém que diz apenas conhecer 5% do processo pode, de seguida, afirmar que a totalidade da acusação é falsa e que nenhum crime foi praticado? Parece-me que é desconhecimento a mais. Ou então, contrariamente ao que afirmam, não é o Ministério Público, mas sim João Araújo e Pedro Delille quem procura desesperadamente reescrever a narrativa e a realidade.

No universo hensoniano, existem duas personagens que vivem para criticar todas as restantes. Statler e Waldorf são omnipresentes e questionam tudo. Nada fazem de produtivo e desconhecem integralmente as estruturas para lá do palco. No entanto, estão sempre seguros da sua verdade, a única que reconhecem.

E não me venham dizer que é mera coincidência.

 


Portugal vai ter um partido liberal!

IL

Iniciativa Liberal


Ingratidão!

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A Catarina Martins, o Francisco Louçã, o Daniel Oliveira e o Jerónimo de Sousa, entre outros, são mesmo ingratos. Se estão onde estão hoje, é principalmente devido aos recursos financeiros de terceiros.

A Europa foi o caviar que alimentou a esquerda portuguesa!


Mónica Ferro

monica-ferro

Soube-se hoje que a Mónica Ferro, após vencer  um concurso com mais de 100 concorrentes, foi nomeada directora europeia do fundo das Nações Unidas para a população. Ou seja, é única e exclusivamente devido ao seu mérito, e sem qualquer tipo de favores políticos, que a Mónica Ferro ascende ao importante cargo de Directora da Representação Regional em Genebra do Fundo das Nações Unidas de Apoio à População.

Conheci a Mónica Ferro em 2006, quando frequentamos juntos o curso para Auditor da Defesa Nacional. A empatia e o respeito foram imediatos e recíprocos. A Mónica é uma pessoa altamente qualificada, inteligente, motivadora e, sobretudo, integra que vai agora dirigir uma causa em que sempre acreditou.

Não posso estar mais orgulhoso. Para além se ser  integralmente merecido também é o reconhecimento de alguém que sempre acreditou nestes valores e a quais se dedicou toda a vida.

Mónica, não tenho a menor dúvida que vais contribuir para a diferença e que o irás fazer de coração aberto.

Obrigado!


Lula da Silva ou o futuro do Brasil

Lula 1988

 

O meu avô sempre me disse: “Quem não deve, não teme!”

Lula da Silva teme e não é pouco. Ao refugiar-se atrás de instrumentos políticos – imunidade – que impedem o curso normal das investigações judiciais, Lula da Silva está apenas a aumentar as suspeitas que recaem sobre si.
Se tivesse a sua consciência tranquila, não agiria desta forma. Admito que não seja fácil estar nas bocas do mundo por estes motivos, mas indo a tribunal e sendo por este considerado inocente, Lula ficaria com a sua imagem integralmente reabilitada. Mas não foi essa a sua opção. Antes pelo contrário.

Como muito bem notou o Rui Albuquerque, “o que se está a passar no Brasil é coisa nunca vista em lado nenhum. Com raríssimas excepções, não há na classe dirigente desse imenso país um só político que não esteja envolvido em escândalos de corrupção. E se me pedirem para pôr as mãos no fogo por qualquer uma dessas «excepções raríssimas», garantidamente não o farei. A verdade é que atrás de um sempre vêm outros e que os acusadores de hoje são os acusados de amanhã.”

E esta é a circunstância que me deixa mais perplexo. A corrupção não é um fenómeno exclusivo da direita. Também existe na esquerda. E se revisitarmos a história, percebemos que a corrupção da esquerda não é brincadeira nenhuma.

Contudo, ao ler o que expressam os partidários de Lula da Silva, até parece que o homem pode ser corrupto porque os que estiveram antes dele também o foram. Pensava que um homem que se afirmou contra a corrupção, e seus efeitos na sociedade, agisse, ou procurasse agir, doutra forma? Mas não. Pelos vistos, Lula da Silva usufrui do beneplácito de quem o apoia e de quem o sucedeu. Quiçá, para alguns, até deve ser corrupto?

A corrupção não está adstrita à ideologia ou ao posicionamento partidário. É uma particularidade humana. No limite, qualquer é um pode ser corrupto.

Há mais de trinta anos escrevi isto: “No universo físico, tudo é uma questão de escala. No universo social, tudo é uma questão de opção”.
A opção tomada por Lula da Silva, não abona em seu favor. E, pelos vistos, a corrupção não termina com ele. Dilma Rousseff também tem muito a explicar.

No meio disto tudo, lamento pelo povo brasileiro. Não mereciam este tipo de comportamento, nem este exemplo.

A história também nos ensina que os totalitarismos e as ditaduras estão sempre à espera. Só é preciso que a democracia falhe!

Independentemente das circunstâncias, esta frase, expressa por Lula em 1988, ameaça revelar-se profética.


Quando a Grécia vetou a entrada de Portugal (e da Espanha) na CEE

No dia 5 de Dezembro de 1984, uma das manchetes do Diário de Lisboa era:

“Chantagem em torno da adesão de Portugal e da Espanha.
Grécia quer 700 milhões de contos
em troca do alargamento da CEE”

Jacques Delors negociou um pacote de medidas beneficiando a Grécia. Alguém sabe, ou lembra-se, quem pagou o montante que permitiu a adesão dos países ibéricos à CEE?

“But West Germany linked its acceptance of that plan to a successful conclusion of the negotiations with Spain and Portugal, saying it would refuse to pay more unless the 10 members agreed to admit the two countries at the start of next year. “

Haja memória!


José Sócrates aka “a vítima”

 

José Sócrates é uma vítima.

O coitado já nasceu vítima (1957). Foi vitima na JSD e igualmente enquanto presidente da concelhia da Covilhã e da federação distrital socialista de Castelo Branco. Creio que não será uma surpresa para ninguém que o seu percurso académico possa ser caracterizado como uma via sacra, embora integralmente terrena, na qual as tormentas atingem o zénite da vitimização. Neste contexto, Sócrates alcança um nível de vítima divinal. E não, não é um paradoxo.

Como deputado, secretário de estado-adjunto do Ministério do Ambiente, ministro-adjunto do primeiro-ministro e Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território e Primeiro-Ministro também foi vítima.

Uma referencia especial deve ser feita a esta pequeníssima circunstância. Sócrates foi eleito como deputado em 1987. A lei impedia que continuasse a exercer funções como engenheiro técnico, contudo, para uma vítima, o que é a lei senão um suplício?
Não é de admirar que a Câmara Municipal da Guarda tenha avisado o coitado quanto à má qualidade e falta de acompanhamento técnico aos seus projectos. Mas não houve punição. Talvez porque a sua condição de vítima já fosse um castigo por si só. Talvez?

Não estranhamente também foi vitima nos casos da Cova da Beira, do Freeport e enquanto sócio de Armando Vara (igualmente vítima).

E, claro, Sócrates não é culpado dos crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção. Ele é uma vítima.

Quando morrer esta vai ser a inscrição na lápide: Vitima (1957 – ????)

.

Será que as vítimas não necessitam de justificar 20 milhões de euros?

PS – que vá para o raio que o parta.


O suplício de Sócrates

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José Sócrates é uma vítima.

O pobre coitado já nasceu vítima (1957). Foi vitima na JSD e igualmente enquanto presidente da concelhia da Covilhã e da federação distrital socialista de Castelo Branco. Creio que não será uma surpresa para ninguém que o seu percurso académico possa ser caracterizado como uma via sacra, embora integralmente terrena, na qual as tormentas atingem o zénite da vitimização. Neste contexto, Sócrates alcança um nível de vítima divinal. E não, não é um paradoxo.

Como deputado, secretário de estado-adjunto do Ministério do Ambiente, ministro-adjunto do primeiro-ministro e Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território e Primeiro-Ministro, José Sócrates também foi vítima.

Uma referencia especial deve ser feita a esta pequeníssima circunstância. Sócrates foi eleito como deputado em 1987. A lei impedia que continuasse a exercer funções como engenheiro técnico, contudo, para uma vítima, o que é a lei senão um tormento?
Não é de admirar que a Câmara Municipal da Guarda tenha avisado o pobre coitado quanto à má qualidade e falta de acompanhamento técnico dos seus projectos. Mas não houve punição. Talvez porque a sua condição de vítima já fosse uma flagelação por si só. Talvez?

Não estranhamente também foi mártir nos casos da Cova da Beira, do Freeport e enquanto sócio de Armando Vara (seu camarada de sofrimento).

E, claro, Sócrates não é culpado dos crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção. Não. Ele é uma vítima. E as vítimas não necessitam de justificar 20 milhões de euros.

O que é, ou foi, o suplício de Tântalo perto das agruras de José Sócrates? Indubitável e inquestionavelmente, quando morrer, este vai ser o seu epitáfio:

Vítima (1957 – ????)

Que vá para o raio que o parta!


Nova Justiça?

NNPMCA

Noronha de Nascimento, Pinto Monteiro e Cândida Almeida já não exercem funções

Não sei se existirá uma causa-efeito entre determinadas vigências e as mais recentes investigações (vistos-gold e Sócrates),

mas porque não haveria de mudar a justiça?

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Cosmology: Inflation proven

Andrei Linde.

The work of lifetime is proven.

Unbelievable!

Inflation theory


Putin e os Referendo(s)

Não tenho qualquer dúvida que Putin aceite o resultado da consulta na Crimeia.

Mas, aceitará sequer que as regiões russas descontentes com Moscovo possam realizar semelhante iniciativa?

 


Coerência e consistência ou mera demagogia?

Marinho Pinto anunciou ser candidato ao Parlamento Europeu, sendo o cabeça de lista do Movimento Partido da Terra.

Orgulha-se de ter recusado convites dos partidos políticos ao longo de vinte anos.
Então, porquê agora e porquê o MPT?

Mas o objectivo deste post não é questionar o porquê de ser candidato agora, embora não seja difícil equacionar a razão.

Inquestionavelmente, vai ser engraçado seguir a campanha do Marinho Pinto, afinal, há pouco tempo andou a apelar à “greve à democracia”.
Agora que é candidato, que irá dizer? Para não votarem nele?
Ou, uma vez que está na corrida, as eleições passam a ter outra legitimidade?

Provavelmente, estarei equivocado. Ele não é a razão e o apelo que fez à greve à democracia era apenas para as legislativas.


Eusébio da Silva Ferreira

Eusébio da Silva Ferreira

Obrigado, pelos inúmeros exemplos.

Hoje choramos nós!


Nelson Mandela

Nelson Rolihlahla Mandela (18 de Julho de 1918 – 5 de Dezembro de 2013)

 

Nelson Mandela é a personificação do humano.
É a concretização da possibilidade humana.
É a afirmação que podemos ser melhores.

Nenhuma palavra será suficiente para descrever seres como este.
Felizmente para nós, não foi o único e outros aparecerão.
Mandela, tal como Gandhi, é um exemplo intemporal.

Deu-nos o exemplo da liderança do perdão.

Para mim, é a definição viva de algo que ainda novo tive a sorte de aprender:
Não sei nada enquanto não souber a diferença. E é ao aceitar a diferença que me torno inteiro.


Lei 46/2005 – Decisão Tribunal Constitucional

De acordo com a deliberação tomada hoje, pelos Juízes do Tribunal Constitucional, os limites previstos na lei 46/2005 referem-se ao território e não à função.

É curioso ter sido apenas hoje. Afinal, já ontem alguns apoiantes de Luís Filipe Menezes divulgavam os números exactos para o resultado da decisão.

De qualquer maneira, mesmo sem este episódio de aparente informação privilegiada, a decisão não é surpreendente. É muito mais política do que jurídica e tendo sido tomada pelo Tribunal mais político do país dificilmente seria outra.
Se, por ventura, existirem dúvidas relativamente ao peso político desta deliberação, basta consultar o acórdão que a sustenta: 480/2013.

Seja como for, quem de direito pronunciou-se. Era necessário que o Tribunal  Constitucional afirmasse o seu entendimento duma lei pouco clara.

Mas nada voltará a ser igual.

logo

Tendo sido considerado pelos tribunais, a partir de agora, o Movimento Revolução Branca (MRB) e qualquer outro movimento de cidadãos tem legitimidade para questionar os partidos políticos.

O passo dado pelo MRB representa o início duma nova consciência e atitude dos cidadãos face à política.
A mudança aproxima-se!


Bom senso ou prepotência?

TC61

Aparentemente, Luís Filipe Menezes, um dos interessados, já sabe qual será a decisão do Tribunal Constitucional e os números dessa decisão. Todavia, o Tribunal Constitucional ainda nada expressou sobre o caso da limitação de mandatos nem tampouco anunciou quando o faria.
Então, porque é que Luís Filipe Menezes divulga algo que ainda não é do conhecimento geral?
Será bom senso ou prepotência que o leva a ter tal atitude?

Neste mesmo sentido, o PSD marcou a sua convenção autárquica para Gaia.

É público que os Juízes do Tribunal Constitucional que se vão pronunciar – ou, deduzindo da reacção de Luís Filipe Menezes que já se pronunciaram – sobre esta temática não são (foram?) os mesmos que apreciaram a questão da mobilidade na função pública.

Como tal, caso se verifique esta decisão, a imagem e credibilidade do Tribunal Constitucional não ficam afectadas com este episódio?

Claro que tudo isto pode não passar de uma estratégia de ânimo “às tropas”.
Seja como for, para além da falta de decoro manifestada não é revelador de bom senso e deixa a percepção que os Juízes do Tribunal Constitucional são, eventualmente, influenciáveis.
E, igualmente, abre a questão do resultado possível numa votação com os 13 Juízes do Tribunal Constitucional.


Interpretações

A Lei é uma questão de interpretação.
Qual é a novidade? Sempre o foi.

E as interpretações serão sempre diferentes.
Não há homens iguais!


Tragicomédia vs a Arte de Governar

Constitutional_Creators

Alexander Hamilton e John Adams, dois dos pais fundadores dos Estados Unidos da América, consideravam que não deviam existir partidos políticos, pois os mesmos representariam divisão em vez de união.
É verdade. Os partidos dividem! E as divergências inerentes aos partidos políticos são salutares.
Contudo, se deixarem de possibilitar e/ou de potenciar a arte de governar transformarão a nobre arte da política numa tragicomédia e extinguirão a democracia.

A Arte Nobre da Política é, principalmente, saber chegar a consensos!

Em Portugal, quando vemos políticos a atacar cidadãos, sindicatos a defender interesses partidários e partidos a pressionar Tribunais estamos perante o quê?


Associação de Calimeros

calis

O tribunal condena e a Relação confirma.

Mas é uma injustiça!

É uma injustiça!


Legítimo, pá!

MRB legitimo

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Não sei o que leva um político experiente como Luís Filipe Menezes, que já foi deputado, secretário de estado e autarca, entre outras funções, a questionar a primeira forma de cidadania e a essência da democracia.
Questionar a legitimidade dum cidadão ou grupo de cidadãos em fazer uma pergunta é negar a democracia.
Será que é por não saber o que é a democracia? Ou meramente por não estar habituado a ser questionado? (também pode estar a ser mal aconselhado e/ou assessorado).

Seja lá qual for a razão, eis-nos perante o resultado, inteiramente previsível, desta manobra dilatória que apenas pode ser encarada como um expediente menor:
O Tribunal Constitucional rejeitou o recurso de Luís Filipe Menezes.
Em democracia, não há nada mais legítimo do que uma pergunta dum cidadão ou dum grupo de cidadãos.

O Movimento Revolução Branca (MRB) traduz uma atitude que se reveste numa forma de pluralismo que solidifica a soberania popular e enriquece a participação democrática.

Legítimo, pá! 

O MRB tem legitimidade.

Deplorável é o comportamento que continua a manifestar. Não tem um pingo de humildade nem qualquer respeito por um órgão de soberania. Até já evoca os tempos do sulista, elitista e …

Nota final: conforme afirmei aqui – O rosto da ilusão – só após uma pronunciação do Tribunal Constitucional sobre a questão de fundo, a lei 46/2005 de limitação de mandatos, a qual, vergonhosamente, diga-se, tentou agora ser contornada, é que Luís Filipe Menezes saberá se pode ir a votos ou não.