Pois é … com o mal dos outros podemos nós
No dia 10 de Outubro de 2010, neste post, coloquei uma hipotese verdadeiramente idealista, alguns dirão utópica, cujo efeito seria a minimização do espectro do desemprego (em tempos de crise) e das consequências dele provenientes.
No entanto, no que eu qualifico como um acto de boa gestão, o responsável da empresa onde trabalho teve precisamente essa postura.
É claro que há um choque momentâneo pela redução do salário (não estivessemos nós formatados para o eu), mas quando vemos que os colegas de trabalho – independentemente do grau de amizade com qualquer um – continuam todos a trabalhar, esse choque acaba por se diluir.
Como referi, do aumento do desemprego advém algumas circunstâncias. Uma delas é esta:
Vítor Gaspar: há uma “incerteza considerável” sobre as contas da Segurança Social
Como é que diz o ditado popular?
Com o mal dos outros posso eu bem?
Não deviamos.
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This entry was posted on 2012-05-09 by VFS. It was filed under cidadania, democracia, economia, estado, gestão pública, justiça, opinião, política, portugal, valores and was tagged with contas públicas, crise, défice, desemprego, fmi, futuro, gestão pública, interesse nacional, mentalidade, opinião, responsabilidade, sabedoria, segurança social, sociedade, valores.
Caro Vicente,
o que falta à política portuguesa e, talvez, à grande maioria dos políticos a nível mundial é empatia: capacidade de diálogo, de estar com, de estar na pele do outro, de amar esse outro.
Pensamos nós: a política não serve para isso. Mas é claro que serve! Tudo serve. É por não servir (ou por acharmos que não deve servir) que, se calhar, andamos há tantos anos ou séculos na mesma trama.
Muitos abraços
Jorge
2012-05-10 at 23:12