Há quanto tempo não digo isto?
Para resolver os problemas que nos afectam, a adopção de soluções conjunturais nunca será suficiente.
Quanto mais não seja, os últimos 37 anos deviam ensinar-nos isso.
Todo este esforço, que foi pedido aos portugueses e que estes estão a passar, poderá ser em vão se o essencial não for feito. Reformas estruturais, bem delineadas e organizadas, em vez de acções de cosmética, são primordiais para o futuro de Portugal.
Mais uma vez repito. Não me venham falar em pactos de regime.
O estabelecimento de objectivos e metas a atingir num prazo definido (por exemplo, 10 anos), adaptáveis ao evoluir das circunstâncias, tem que ser um desígnio nacional, suprapartidário, que todos representantes eleitos deviam cumprir (independentemente dos seus programas e promessas eleitorais, que implicam mudanças legislativas, frequentemente contraditórias, cada vez que se verifica uma troca no partido que governa).
P.S. – Desculpem puxar a brasa à minha sardinha, mas há quanto tempo não digo isto? Há quanto tempo não escrevo sobre isto?
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