Concertação social – 2012
O acordo estabelecido entre os parceiros sociais será altamente positivo para o país.
Como todas as iniciativas válidas, não terá efeitos benéficos a curto prazo. Mas, a médio e longo prazo, para além de ir revolucionar a mentalidade portuguesa, irá transformar radicalmente o mercado de trabalho e permitir a diminuição do desemprego.
Existe, no entanto, uma circunstância que deve ser acautelada e que este acordo poderá incentivar: a falta de respeito.
Esta é notória na maioria dos empresários e políticos portugueses, relativamente aos trabalhadores e cidadãos.
Assim, preservada a equidade que todos os entendimentos devem possuir, não tenho a menor dúvida em classificar como benéfico, útil e necessário o acordo de concertação social assinado hoje de manhã.
Relativamente à CGTP, apenas pergunto onde estão os deveres (adquiridos) dos trabalhadores?
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This entry was posted on 2012-01-18 by VFS. It was filed under cidadania, democracia, economia, estado, justiça, opinião, portugal, responsabilidade, valores and was tagged with cgtp, cidadania, concertação social, democracia, economia, estado, futuro, governo, mentalidade, portugal, ugt.
Deixo apenas uma pergunta: depois de 6 meses de brutais medidas contra a classe trabalhadora, depois de 6 meses de proteccionismo descarado aos compadres e afins e de não sei quantas «recolocações» e depois da avaliação posterior de uma agencia de rating,indiciando o valor dos sacrifícios feitos em BB=lixo, creio ser pertinente perguntar a médio e a longo prazo onde se encontrará aquilo que ainda hoje é uma nação soberana e logicamente acrescentar se valerá a pena ensaiar medidas com repercursões a esses médio e longo prazo? Não acredito que o Vicente, no contexto actual, tenha a ingenuidade política de acreditar em futuros promissores…
2012-01-18 at 13:52
Joana, creio que saberá bem melhor do que eu que o mundo de hoje não é o mesmo de há um ano, quanto mais o de há trinta.
Lamento, mas penso que era necessário actualizar a legislação laboral de maneira a possibilitar que a mesma se tornasse um factor de apoio ao crescimento económico. Para mim, este acordo é um passo no sentido certo.
Vou repetir o que já lhe disse. Sou adepto do capitalismo e não do neocapitalismo.
2012-01-18 at 23:24
Actualização laboral feita apenas à custa do trabalhador não é, no meu modesto entender, uma actualização é antes um retrocesso e um regresso a um capitalismo desenfreado e não a um capitalismo moderado como se entende que o Vicente defende. Discordo também quer a médio ou longo prazo estas medidas agora tomadas tenham vantagens promissoras no futuro a não ser que o ministro se resolva a ir vender pastéis de nata aos esquimós. Vicente , Vicente julgava-o muito menos ingénuo, politicamente falando.
Estude os indicadores eles são claros ao longo dos tempos na Europa comunitária ou a anexação dos países pobres do sul ou o pagamento da dívida, a terceira alternativa talvez já esteja fora de prazo, embora seja com ela que ainda nos atiram poeira aos olhos: a continuação do Euro. Os mercados (agiotas) jamais o permitirão.
2012-01-20 at 13:57