E se o Euro acabar (4)?
Entrar no Euro é muito bem capaz de ter sido um erro. Mas sair de livre vontade da zona Euro é outro.
Corrigir um erro com outro erro não é a solução.
E, verdade seja dita, para já Portugal não tem alternativa.
Agora, se o Euro acabar, isso será outra história.
E se o Euro acabar (3)?
Se tivermos em conta que Portugal tem uma dívida no produto no valor de 100% do PIB, e considerarmos que um retorno ao escudo poderá implicar uma desvalorização deste para metade, que implicações decorrem daqui no valor da riqueza nacional e na percentagem da dívida no produto?
A saída do Euro será a entrada de Portugal na bancarrota?
(in)Gratidão
Francisco “tele-evangelista” Louçã é um verdadeiro ingrato.
Se há alguém que devia estar grato à Troika, esse alguém é o coordenador nacional(?) do BE.
Afinal, a troika e os fait-divers como a ligação dos (seus) correligionários ao BPN, afastam a atenção para a sua brilhante liderança que proporcionaram (ainda bem, na minha opinião) os últimos resultados eleitorais do Bloco.
Apesar de alguma constestação interna, não há dúvida que a mesma têm vindo a esmorecer.
No entanto, tal até não pode ser mal de todo…
É preciso ter lata (3)
Manuela Ferreira Leite criticou a política fiscal do Governo por a mesma essencialmente visar o aumento da receita.
Não é que não tenha razão, mas que moral tem esta senhora para dizer isto.
Quando foi Ministra da Finanças qual foi o montante de despesa que reduziu?
Mais valia estar calada.
Nova era
Estamos prestes a entrar numa nova era.
Oficiosamente já a vivemos, mas quando o primeiro governo cair por causa da crise, entraremos oficialmente no tempo em que a economia subjuga a democracia.
A era da Ganância
Estamos prestes a entrar numa nova era!
Oficiosamente já a vivemos mas, quando o primeiro governo cair por causa da crise, entraremos oficialmente no tempo em que a economia subjuga a democracia.
É preciso ter lata (2)
O PS (ou alguns dos seus deputados) prepara(m)-se para votar contra o OE2012.
No entanto, estavam dispostos a votar favoravelmente o PEC IV, V, VI, etc.
Não há dúvida que a grande maioria dos nossos eleitos (sejam de que partido forem) são, no que respeita a valores e decência, inqualificáveis.
Até que enfim!
Não creio que o referendo decidido pelo governo grego seja uma má ideia. Até considero que é uma brilhante posição política.
Papandreou, através do referendo, apenas permite ao povo ser ouvido e partilha com a população a responsabilidade.
Trata-se de democracia em acção.
Quais são os efeitos desta decisão?
Internamente, qualquer que seja o resultado do mesmo, irá clarificar a situação e pode muito bem acalmar a população, permitindo que o executivo grego – este ou outro – possa trabalhar em paz. Na falência ou não.
Externamente, como não me parece que a saida da Grécia do euro seja por si só suficiente para o colapso do sistema, creio que servirá para aliviar a pressão sobre os restantes países e levará à concentração de esforços.
Sim, é verdade que os mercados já se estão a manifestar. Mas deixariam de o fazer? É evidente que não. Podem é estar a perder a possibilidade de continuar a fazer tanta especulação.
Por fim, se, eventualmente, a população grega preferir sair do euro também é melhor que o faça já.
P.S. – verdade seja dita, estava a ser exigido ao Governo grego fazer o que nem Merkel ou Sarkozy seriam capazes de fazer! Independentemente disto, também há aqui uma quota de chantagem.
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